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| De volta ao lar, literalmente: Beyoncé lança álbum e documentário ao mesmo tempo

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No álbum, ela canta sucessos atuais e do início da carreira. (Foto: Reprodução Internet / Twitter)
Por Gabriella Rocha*

Ela já foi eleita a celebridade mais poderosa do mundo pela revista Forbes. Ela é empoderada: faz o mundo cantar e discutir o preconceito racial e o machismo com seus discos. Ela é a mulher mais indicada ao Grammy, e a segunda mais premiada, na história do Oscar da música, com uma coleção de 22 prêmios. Ela é a primeira mulher negra “cabeça de cartaz”, ou seja, a se apresentar como a artista mais importante no Coachella. Ainda preciso citar o nome, ou já ficou claro de quem estou falando?

Se você pensou em Beyoncé, acertou em cheio! A musa, quando resolve mostrar quem é que manda, não brinca em serviço. Quer mais uma prova disso? Hoje (17), ela liberou, ao mesmo tempo, um novo álbum ao vivo e o um documentário no Netflix. Para quem perdeu o Coachella 2018, essa é a oportunidade de acompanhá-la em dose dupla: o álbum reúne todas as músicas que a diva cantou no festival, enquanto em “Homecoming”, ela mostra tudo o que aconteceu durante e por trás dos palcos do evento. Além disso, o bônus de conhecer o poder de Beyoncé de perto, já que ela fala sobre a vida pessoal e os desafios de ser mãe e, ao mesmo tempo, cantora.
Os créditos para a produção, realização e escrita também vão para Beyoncé, que montou o longa de duração de mais de duas horas. O disco completo tem, ao todo, 40 músicas e gravações. Em uma delas é de Blue Ivy, filha de diva do pop com Jay-Z, que canta Lift Every Voice and Sing, música-protesto e hino negro dos Estados Unidos, já deixa claro que tem talento, força e empoderamento suficientes para seguir os passos da mãe.
A escolha pelo nome, que, em português, significa “Voltando Para Casa”, mistura duas das temáticas discutidas pela cantora: o retorno dela aos palcos, que, por muito tempo, foi seu lar, depois de viver o parto dos gêmeos, e uma homenagem às HBCU, local de ensino destinado a combater o segregacionismo e dar oportunidades a jovens negros de estudar, já que, nos EUA, eles não tinham acesso a outras escolas. Os estudantes da rede chamavam de “homecoming” as festas universitárias realizadas na época. No próprio show, os figurinos utilizados faziam referência aos looks das bandas universitárias da época.

Confira o trailer:

Mais uma, Beyoncé não faz apenas música ou entretenimento, Bey faz política. Ao final, ela aconselha às mulheres a lutarem pelos seus sonhos, e ainda lembra, “muitas vezes me falaram que eu devia ficar quieta e não ter tantas ambições”. Imagina se ela tivesse dado ouvidos? Que sorte para os fãs e que honra para o cenário musical que ela não obedeceu às ordens, né?

O álbum está disponível gratuitamente no Spotify, neste link:

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