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Decisão de liberar a “pílula do câncer” foi exceção, diz ministro do Supremo Tribunal Federal

Edson Fachin afirmou uso de fosfoetanolamina em uma paciente não abre precedente. (Foto: Reprodução)

O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou nesta segunda-feira (19) que sua decisão de liberar o uso de fosfoetanolamina a uma paciente do Rio de Janeiro foi “excepcional”, e não abre precedente para que outros pacientes em situações diferentes consigam acesso às cápsulas que supostamente curariam o câncer.

“Os protocolos médicos e científicos são requisitos imprescindíveis para a liberação de qualquer medicamento. Nesse caso, a excepcionalidade se deu em relação a uma paciente cuja narrativa foi que estava em estado terminal”, afirmou Fachin.

Distribuída pela USP de São Carlos por causa de decisões judiciais, a fosfoetanolamina, alardeada como cura para diversos tipos de câncer, não passou por testes em humanos necessários para se saber se é mesmo eficaz, e por isso não é considerada um remédio.

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