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Declaração forçada

Miki Breier teve que deixar o cargo no final do ano passado. (Foto: Marcelo Bertani/Arquivo AL-RS)

Para Fernando Haddad, “a Justiça não pode ser mais forte que a vontade do povo”, referindo-se à impugnação da candidatura de Lula.

Bacharel em Direito, mestre em Economia, doutor em Filosofia e conhecedor profundo das leis, o que disse lembra um ditado francês: a nobreza obriga.

Troca de modelo

Geraldo Alckmin parte para o ataque. Postura oposta à campanha presidencial de 2006, quando adotou o figurino de um lorde inglês. Doze anos depois de derrotado por Lula, vestiu o uniforme de esgrimista.

Aulinha de finanças

José Ivo Sartori encontrou um filão para os programas de propaganda: explica com clareza o que levou as finanças do Estado ao fundo do poço, a partir da década de 1970. Desenha ainda a perspectiva de recuperação se o acordo para suspensão do pagamento da dívida com a União for assinado.

Assessores de outros candidatos buscam o formato para se contrapor ao discurso do governador e candidato.

Barreira intransponível

Na Câmara de Porto Alegre, há 22 vereadores contrários ao aumento do IPTU, que não mudarão mais o voto. Os 14 que ficam ao lado do Executivo sugerem a retirada do projeto para escalonar os valores ao longo de dez anos. No Paço Municipal, a ideia não é aceita.

Em busca do equilíbrio

A prefeitura de Cachoeirinha tem dado exemplo na tarefa de adequar a despesa à receita. Sem a adequação, não terá chance de obter empréstimos para obras indispensáveis de infraestrutura. Uma das medidas foi baixar os gastos com a folha de 77,6 por cento da receita para 62,4 da receita.

Representa a redução de 32 milhões de reais ao ano. Porém, está ainda acima do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 54 por cento.

Tesoura afiada

O esforço do prefeito de Cachoeirinha, Miki Breier, concentrou-se na diminuição de secretarias e cargos em comissão, revisão de vantagens, renegociação de contratos, entrega de imóveis alugados, entre outras iniciativas para pagar os compromissos em dia.

Enfrentamento nas alturas

De um lado está o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, que julgou improcedente a ação que pretendia evitar a divulgação dos vencimentos de magistrados, determinada pelo Conselho Nacional de Justiça.

Do outro lado fica a Associação dos Juízes Federais do Rio de Janeiro e do Espírito Santo que reconhece a importância da publicidade dos atos estatais, mas considera que “a indicação dos nomes e da lotação dos magistrados viola a intimidade e a privacidade desses agentes públicos”.

Caráter estatal

Sobre a polêmica da divulgação, Barroso afirma: “A jurisprudência do Supremo firmou-se no sentido de que, sendo o agente remunerado pelo poder público, seus vencimentos, acompanhados de nome e de lotação, representam informação de caráter estatal, decorrente da natureza pública do cargo”.

O debate não para aí.

Escapando do atraso

A Assembleia Legislativa do Rio aprovou ontem o projeto de lei, prevendo o refinanciamento de dívidas de ICMS que empresas têm com o Estado. É uma das formas para garantir o pagamento do 13º salário do funcionalismo. A estimativa é que a arrecadação chegue a 1 bilhão de reais.

Nem tudo é perfeito

A área técnica da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul costuma ser contrária a iniciativas de refinanciamento das dívidas de empresários, sob argumento de que incentiva a inadimplência.

Cada vez mais fácil

A divulgação de material impresso dos candidatos abre o concurso que apontará o vencedor do Troféu Photoshop. O programa de computador para edição de imagens foi criado pelo norte-americano Thomas Knoll em 1987 e opera o que se pode considerar milagre.

Rejuvenescer o rosto em uma foto é questão resolvida em poucos minutos.

Para todos entenderem

Costumam aparecer em campanhas eleitorais especialistas em tadjiquês. São candidatos que vendem o peixe na língua do Tadjiquistão.

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