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Declarações de Lula fazem o sistema que o apoia prestar mais atenção em Geraldo Alckmin

Declarações do presidente Lula chamam a atenção para seu estado emocional. (Foto: Agência Brasil)

As declarações desconexas do presidente Lula esta semana, perturbaram até mesmo seus aliados dentro do sistema político que lhe dá cobertura. Depois de bater forte no Banco Central do Brasil por conta da taxa de juros, causando frequente perturbação na economia e nas bolsas, Lula acusou o Departamento de Justiça dos EUA de conluio com a Lava Jato para prejudicar empreiteiras brasileiras em licitações internacionais. Em outra declaração, isentou o PCC, e acusou o senador Sérgio Moro de ter “armado” o caso descoberto pela Polícia Federal, onde 11 membros da facção criminosa preparavam um atentado para assassiná-lo, bem como sua mulher Rosângela e os filhos, além do promotor Lincoln Gakiya, de São Paulo, desmoralizam a Polícia Federal. Parlamentares passaram a questionar a sanidade e o equilíbrio emocional de Lula. E a observar com mais atenção o tranquilo e experiente vice-presidente Geraldo Alckmin.

Osmar Terra vê conexão entre ameaça de Lula e ação do PCC para assassinar Moro

O deputado federal e ex-ministro Osmar Terra disse ontem, na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, que “em meus sete mandatos, eu nunca tinha visto nada igual: um presidente da Republica que estimula seus seguidores a agir com violência. Nunca na história do Brasil um presidente disse publicamente que iria ‘ferrar’ um Senador que, quando era Juiz Federal, o prendeu por corrupção”. Para Osmar Terra, é evidente a conexão entre a ameaça de Lula, e a ação do PCC para assassinar Moro e a família dele.

Deputado vê “um narco-governo”

Filipe Barros (PL-PR) disse que “Lula não se solidarizou com o senador Sérgio Moro. Pelo contrário”. Lula, hoje cedo, saiu em defesa do PCC e disse que “é visível que é uma armação do Moro. Como eu disse ontem: PT e PCC são uma coisa só. Estamos vivendo um narco-governo”.

Eduardo sugere exame de sanidade mental em Lula

Para o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), “é Inacreditável! Então para o perseguidor oficial da república a PF deflagrou uma operação com 120 agentes para cumprir dezenas de mandados e tudo isso à toa”. O deputado sugere que “Lula já não consegue discernir entre o que é realidade e o que é a sua narrativa inventada. Exame de sanidade cairia bem”.

Mourão: “Falta equilíbrio emocional ao presidente”

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) vê falta de “equilíbrio emocional”. “O presidente da República demonstra que está lhe faltando o devido equilíbrio emocional para lidar com as responsabilidades do cargo que ocupa.”

PDT escolhe Luciano Orsi para presidir a Famurs

O prefeito de Campo Bom, Luciano Orsi, foi eleito entre os prefeitos do PDT para presidir a Famurs, a Federação das Associações de Municípios do Estado. Com apenas cinco votos de diferença, Orsi venceu o prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata, por 57 votos a 52. O prefeito de Parobé, Diego da Luz, ficou em terceiro com 23 votos. A Famurs é composta por 27 Associações Regionais, e representa todas as 497 cidades gaúchas reunindo prefeitos, vice-prefeitos, secretários, técnicos e órgãos da gestão pública municipal.

Tribunal de Justiça nega recurso sobre privatização da Corsan

A polêmica envolvendo a privatização da Corsan teve um novo capítulo no Judiciário. Julgando provimento do Sindiágua, a 4ª Câmara Cível, por unanimidade, negou pedido que contestava a continuidade do processo de desestatização da Companhia Riograndense de Saneamento. O julgamento ocorreu quarta-feira (22). O pedido de tutela provisória formulado pelo Sindiágua tinha o objetivo de impedir que o Estado publicasse edital ou realizasse outro ato destinado à venda das ações de sua titularidade que retirassem dele a condição de acionista majoritário da Corsan. Relator do pedido, o Desembargador Alexandre Mussoi Moreira destacou que não estão presentes os requisitos para concessão do pedido de tutela de urgência, assinalando ainda que, “à míngua de demonstração de ilegalidade do procedimento, deve prevalecer a autonomia do Poder Executivo no aspecto, não havendo falar, ao menos em juízo de cognição sumária, em interferência do Poder Judiciário no sentido de obstar todos os atos destinados à desestatização da Companhia”.

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