Domingo, 12 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 9 de maio de 2015
Um grupo de 36 noivas do Distrito Federal prestou queixa na Polícia Civil contra um decorador que, alegando “rescisões contratuais”, suspendeu os serviços para os quais havia sido pago e viajou para Paris (França). O prejuízo às noivas pode chegar a 1 milhão de reais, segundo a polícia. De acordo com as vítimas, o empresário Crisanto Galvão Neto enviou uma carta às noivas dizendo que devolveria o dinheiro recebido, mas sumiu e não restituiu os valores.
Registros da Polícia Federal apontam que Galvão Neto embarcou para a capital francesa na última quarta-feira (06). A delegada Cláudia Alcântara disse que o número de vítimas pode chegar a cem. De acordo com ela, o empresário era policial militar, estava afastado e voltou ao serviço em abril deste ano. Desde então, está de licença médica. Ela não soube dizer o motivo do afastamento.
Cláudia afirmou que o suspeito enviou uma carta às noivas na tarde desta sexta-feira (08) “pedindo desculpas” e dizendo que, por conta da situação financeira do País, teve de cancelar os contratos. O decorador afirmou ainda na carta que estava com depressão.
A administradora Cristina Leal, uma das vítimas, afirmou que falou com o empresário no dia em que ele foi para Paris. “Quarta-feira eu liguei para ele para falar sobre o contrato e ainda brinquei se podia dormir tranquila. Ele respondeu que sim e que a decoração da festa seria um sucesso.”