Sábado, 08 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 8 de fevereiro de 2025
A Defesa Civil de Porto Alegre reforça as recomendações à população devido à onda de calor, que deve se intensificar nos próximos dias. Já a partir deste sábado, 8, as temperaturas devem entrar em elevação, podendo chegar a 40ºC na segunda, 10, e terça-feira, 11. As condições climáticas representam um risco à saúde, principalmente para crianças, idosos e pessoas com doenças preexistentes. As informações são do Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil (Cemadec) e da Catavento Meteorologia.
Orientações – Recomenda-se beber água regularmente, mesmo sem sentir sede, e oferecer líquidos a crianças e idosos. Também é importante consumir alimentos leves e frescos, como saladas e frutas, e utilizar roupas claras, leves e confortáveis.
Para evitar os efeitos nocivos do sol, é indicado usar proteção solar, como chapéus, óculos com filtro UVA/UVB e protetor solar, além de buscar abrigo em locais frescos, sombreados ou com ar-condicionado. Atividades físicas devem ser evitadas no período de maior calor, entre 10h e 16h, e não se deve permanecer por longos períodos dentro de veículos estacionados.
A Defesa Civil de Porto Alegre pode ser acionada pelo telefone 199. As informações são da prefeitura de Porto Alegre.
A onda de calor que atinge grande parte do estado do Rio Grande do Sul deve persistir, pelo menos, até a próxima segunda-feira (10), às 20h, segundo o novo aviso vermelho de grande perigo emitido dia 5 pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A tendência é que os termômetros na região ultrapassem os 40°C.
As áreas mais afetadas pelas altas temperaturas são toda a região metropolitana de Porto Alegre, o sudoeste, oeste, sudeste e nordeste do estado.
Uma onda de calor se caracteriza quando a temperatura máxima se mantém, por um período superior a cinco dias, acima de 5°C da média climatológica. O calor no Rio Grande do Sul já vem aumentando nos últimos dias.
Conforme o Inmet, a onda de calor no Rio Grande do Sul tem se acentuado devido à falta de chuvas regulares na parte norte da Argentina e no centro-oeste do estado gaúcho, elevando a incidência da radiação solar que contribui para a elevação das temperaturas na região.
Esse padrão de menores precipitações e nebulosidade na região se explicam pela combinação de fatores, como os sistemas Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) e La Niña. As informações são do portal Inmet.