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Por Redação O Sul | 11 de abril de 2023
A ação apura uma reunião de Bolsonaro com embaixadores antes das eleições. Na foto, o ex-presidente na sede do PL, no dia em que retornou ao Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência BrasilA defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou na segunda-feira (10) as suas alegações finais ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na ação que apura uma reunião com embaixadores em julho do ano passado, antes das eleições.
Agora, o Ministério Público Eleitoral tem até esta quarta-feira (12) para dar seu parecer sobre o caso. Depois, o ministro Benedito Gonçalves, relator da ação, deve realizar a liberação para julgamento pelos demais magistrados da Corte.
Na reunião com os embaixadores, o ex-chefe do Executivo colocou em dúvida, sem apresentar provas, a lisura do sistema eleitoral brasileiro.
O PDT entrou com uma medida para análise na Corte, em agosto de 2022, acusando Bolsonaro de ter cometido abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação.
O general Walter Braga Netto, que era candidato a vice-presidente na chapa do PL, também é investigado, e sua defesa apresentou as alegações em conjunto.
O PDT solicitou – e foi atendido pelo TSE – que o ex-ministro da Justiça Anderson Torres fosse ouvido sobre a minuta de um decreto para instalar no Brasil um “estado de Defesa” na época das eleições de 2022.
Em 31 de março, Benedito Gonçalves decidiu encerrar a fase de produção de provas e de oitiva de testemunhas no processo. Foram ouvidos, além de Torres, os ex-ministros Carlos França e Ciro Nogueira e deputados escolhidos pela defesa de Bolsonaro.