Domingo, 12 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 6 de junho de 2022
Petista (E) não citou o nome de Jair Bolsonaro, mas fez referências a um governante
Foto: DivulgaçãoA defesa do presidente Jair Bolsonaro disse que deverá processar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por suas declarações em que o relaciona ao assassinato da vereadora Marielle Franco.
Na última semana, Lula disse em um evento em Porto Alegre que “gente dele” não tem pudor de “ter matado a Marielle”. O petista não citou o nome de Jair Bolsonaro, mas fez referências a um governante.
A informação da representação foi confirmada pela advogada Caroline Freitas, que atua na campanha de Bolsonaro junto com Tarcisio Vieira. Ela disse, porém, que o jurídico da campanha avalia qual ação específica será tomada e se será apenas no âmbito da Justiça Eleitoral.
No mês passado, os ministros da Sexta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) negaram recurso apresentado pelo policial militar reformado Ronnie Lessa, e mantiveram julgamento no tribunal do júri pelo assassinato de Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.
O crime foi cometido há quatro anos, em 14 de março de 2018. O Ministério Público ainda apura o mandante do crime. Segundo o promotor Diogo Erthal, uma das hipóteses é que seja o contraventor Rogério de Andrade. Erthal chamou Andrade, que está foragido, de “suspeito óbvio” do crime, pela ligação que ele tinha com Ronnie Lessa.
Para o Ministério Publico, Lessa atuava como uma espécie de segurança de Andrade e foi chamado por ele a comandar a expansão dos negócios da organização criminosa na zona oeste do Rio de Janeiro um mês depois do homicídio da vereadora, em abril de 2018. Procurada, a assessoria do ex-presidente Lula afirmou que não irá comentar.