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Definição de comandos foi para liquidar a crise

O falecimento do senador Major Olimpio (PSL-SP) ainda é muito lamentado pelos colegas. (Foto: Divulgação)

O novo ministro da Defesa, general Braga Netto, seguiu a orientação do presidente Jair Bolsonaro no sentido de agir rapidamente, na definição dos novos comandantes militares, e anunciá-los ainda ontem. O ministro cumpriu a tarefa e pelas 15h30 batia o martelo, com o presidente, pelo general Paulo Sérgio para comandar o Exército, o tenente-brigadeiro Baptista Jr para a Aeronáutica e o almirante Almir Garnier na Marinha.

Fatos no lixo

A rapidez na definição ajudou a esvaziar a crise em que predominaram fantasias, suposições, fake news, as mais catastróficas possíveis.

Pura fantasia

Uma das fake news atribuiu a demissão do ex-ministro da Defesa a declarações do general Paulo Sérgio avalizando orientações da OMS.

Tarefa partidária

Algumas notícias falsas pareciam cumprir tarefa partidária: repetiam o discurso de medo, difundido por Haddad (PT) em 2018, sobre “golpe”.

Falta explicar

O esvaziamento da crise não supera o dever de Bolsonaro e do ministro da Defesa de explicar a demissão do general Fernando Azevedo e Silva.

Antissemitismo na UnB veta cooperação com Israel

O desvario esquerdista em universidades acha pouco o antissionismo e adota o mais claro antissemitismo. Em “assembleia geral extraordinária”, com número de participantes que não divulgou, a AdUnB, entidade de professores da Universidade de Brasília, aprovou “moção” exigindo o “bloqueio” de cooperação científica com Israel, cujo estágio de desenvolvimento científico e tecnológico é admirado em todo o mundo.

Ignorância política

A moção, verdadeiro elogio à ignorância, chama Israel de “Estado de apartheid”, mesmo sendo a única democracia (socialista, aliás) da região.

Contra a ciência

O obscurantismo ocorreu após a negociação com a embaixada de Israel para compartilhamento de pesquisas científicas daquele país com a UnB.

Olha a fogueira, reitora

A reitora convidou empresas de Israel a se instalar no parque científico e tecnológico da UnB. Corre o risco de arder na fogueira da intolerância.

Ernesto preservado

A designação de Ernesto Araújo para função administrativa no Itamaraty teve o objetivo de proteger o ex-ministro. Se fosse indicado embaixador no exterior, teria de ser sabatinado na Comissão de Relações Exteriores do Senado, presidida por Kátia Abreu, e outro linchamento era previsto.

Queiroga vira alvo

Voltou a dominar o noticiário a suposta divergência entre Bolsonaro e o ministro Marcelo Queiroga (Saúde) sobre a política de combate à covid. Vai virar a nova aposta para promover outra crise de derrubar ministro.

Ritmo acelerado

A nova ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, chegou chegando. O presidente foi informado de que ela imprime ritmo acelerado no trabalho e atende a todos os parlamentares que a procuram.

Deu chabu

As 100 mil doses entregues pelo Ministério da Saúde ao DF serão todas destinadas à segunda dose. Vacinação de 66 e 65 anos foi adiada. O Butantan reduziu para 4 milhões de doses a previsão de abril.

Dinheiro não falta

O presidente Bolsonaro editou na terça (30) uma medida provisória para abrir crédito extraordinário de R$ 5,3 bilhões para o Ministério da Saúde. Dinheiro na veia de medidas de combate à covid.

Olímpio lembrado

O falecimento do senador Major Olímpio (PSL-SP) ainda é muito lamentado pelos colegas. No dia da posse do suplente, houve muitas homenagens a ele e a sua melhor característica: o companheirismo.

Inferno astral

Após anunciar que mudaria para “Voltswagen”, numa aparente piada (sem graça) de 1º de abril, a Volkswagen virou alvo do Ministério Público Federal, que, em documento de 64 páginas, mostra ligações da empresa com o regime militar no Brasil. E com o ex-sindicalista Lula, faltou dizer.

Efetivo maior

O Senado aprovou projeto que permite a policiais da reserva do DF atuar nas ruas para ampliar a capacidade operacional da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. A proposta será agora avaliada na Câmara.

Pensando bem…

… após um ano de pandemia, as manchetes parecem viciadas em desgraças, transformando qualquer coisa em notícia do fim do mundo.

PODER SEM PUDOR

O papagaio de Fruet

O saudoso deputado Maurício Fruet (PR) pregava peças em colegas. Certa vez ele ganhou um papagaio. Naquele dia, um assessor informava da visita de um deputado amigo. Fruet armou a cena e escondeu o assessor embaixo da mesa. “Ele fala?”, interessou-se o visitante, ao ser apresentado ao papagaio. “Claro!”, respondeu Fruet, “só precisa ficar um pouco longe dele…” Fizeram duas ou três perguntas e o papagaio, claro, “respondia” na voz alterada do assessor escondido. O amigo foi embora, impressionado. Mas logo retornou, quando Fruet ainda dobrava as gargalhadas, trazendo outros dois deputados para ouvir aquele fenômeno. Fruet botou os três pra correr: “Vocês estão loucos? É uma ave delicada! Com essa multidão dentro da sala, ela fica nervosa e pode até morrer. Saiam já daqui!”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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