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Delação de Palocci aguarda decisão do TRF-4

Desembargador João Pedro Gebran Neto vai pedir manifestação do Ministério Publico. (Foto: Divulgação)

A explosiva delação oferecida pelo ex-ministro Antonio Palocci, homem de confiança dos governos Lula e Dilma, já está no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, aguardando homologação do desembargador João Pedro Gebran Neto. A validação da delação cabe ao desembargador João Pedro Gebran Neto, por ser ele relator da Operação Lava-Jato no TRF4, tribunal da segunda instância da Justiça Federal no qual Palocci ingressou com apelações sobre os processos aos quais responde. A Polícia Federal deixou a eventual concessão do benefício de redução da pena a Palocci, a critério do Judiciário.

Delação na Assembleia aguarda desdobramentos

Continua a instrução do processo que investiga os fatos trazidos pela colaboração premiada do ex-deputado cassado Diogenes Basegio, tirando o sono de muitos deputados. As denúncias indicam “deficiências intencionais no controle de frequência dos funcionários, repasse de parte de salários de cargos de confiança (CCs), diárias inidôneas e falsidade no controle da quilometragem dos veículos”. Os pedidos de investigação do Ministério Público alcançam os deputados Gilberto Capoani, (MDB), Enio Bacci,(PDT), Regina Fortunati (PTB), Álvaro Boésio, (MDB) e Juliano Roso (PCdoB). O processo originário tem o número 001/2.16.0022127-9.

Bolsonaro recusa fundo eleitoral

O pré-candidato do PSL a presidente da República, deputado Jair Bolsonaro, garante que não vai aceitar os recursos públicos de cerca de R$ 3 milhões do Fundo Eleitoral a que tem direito vindos do novo Fundo Especial de Financiamento de Campanha, criado na reforma política no ano passado. Ele afirmou que por coerência, como votou contra o chamado “fundão”, dispensará a parcela que receberia por meio do PSL para a campanha presidencial. Os candidatos a deputado deixarão de receber R$ 10 milhões desse fundo.

Lupi, o presidente fantasma?

O Presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, que já visitou inúmeras vezes o Rio Grande do Sul, na verdade quando viaja tem deixado de comparecer ao seu local de trabalho. Lupi está nomeado no gabinete do vereador Daniel Martins (PDT) na Câmara de Vereadores do Rio. Para ocupar o cargo de auxiliar de gabinete, Lupi recebe um salário mensal bruto de R$ 3,5 mil, que pode superar R$ 10 mil se somados os auxílios transporte e alimentação, além de gratificações. Cabe à função dele, redigir ofícios, atender ao público e secretariar o vereador.

A máfia das invasões

O prédio invadido que desabou no Largo do Paissandu, Centro de São Paulo, mostra que a omissão de autoridades, permitindo estas ocupações, além de alimentar uma máfia que organiza estes movimentos, não lhes exime da responsabilidade. No caso de São Paulo, os invasores do prédio que desabou eram obrigados a pagar aluguel de até R$ 400 aos coordenadores do Movimento de Luta Social por Moradia.

Quem são os culpados?

As invasões – e a omissão das autoridades – são uma realidade presente também no Rio Grande do Sul. É fácil culpar apenas os governos pela tragédia de um prédio invadido, como no caso de São Paulo. Mas, movimentos como o MTST de Guilherme Boulos, ao incentivarem invasões a prédios sem condições de segurança, são certamente, corresponsáveis em tragédias como essa.

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