Porém, no dia seguinte, um decreto assinado por Bolsonaro tornou a nomeação sem efeito. Desde então, Santini não tinha assumido um novo cargo formal no governo federal.
Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 16 de setembro de 2020
Bolsonaro cumprimenta Vicente Santini em Nova Déli, na Índia
Foto: Alan Santos/PRO ex-secretário-executivo da Casa Civil José Vicente Santini foi nomeado, nesta quarta-feira (16), assessor especial do Ministério do Meio Ambiente, com salário de R$ 13.623.
Em janeiro, ele foi exonerado da Casa Civil após usar um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) para viajar à Índia, onde representaria o então titular da pasta, Onyx Lorenzoni.
Na época, ministros viajaram ao país asiático em voos comerciais para poupar recursos. O presidente classificou o uso da aeronave da FAB como “inadmissível”.
“Questão do avião da Força Aérea. Inadmissível o que aconteceu. Já está destituído da função de [secretário] executivo do Onyx. Decidido por mim. Tá, vou conversar com o Onyx, ver quais outras medidas podem ser tomadas contra ele. É inadmissível o que aconteceu. Ponto final”, disse Bolsonaro na ocasião.
Na época, Santini era o número dois da Casa Civil e estava como ministro em exercício porque Onyx – atual ministro da Cidadania – estava de férias.
Outra exoneração
Horas depois de ter perdido o posto de secretário-executivo, em janeiro, Santini foi nomeado para outro cargo dentro da própria Casa Civil. Em nota à época, a Casa Civil declarou que “o presidente [Bolsonaro] e Vicente Santini conversaram, e o presidente entendeu que o Santini deve seguir colaborando com o governo”.
Porém, no dia seguinte, um decreto assinado por Bolsonaro tornou a nomeação sem efeito. Desde então, Santini não tinha assumido um novo cargo formal no governo federal.