Domingo, 09 de março de 2025
Por Redação O Sul | 8 de março de 2025
A paisagem entre as ruas Marechal Floriano Peixoto e Otávio Rocha, no Centro Histórico de Porto Alegre, está passando por uma transformação significativa, que promete renovar a área e melhorar a qualidade urbana da região. A demolição do prédio Galeria XV de Novembro, popularmente conhecido como Esqueletão, já avançou consideravelmente e atingiu a laje do 15º andar.
Os trabalhos seguem a todo vapor, com a obra sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi), que coordena o processo de remoção dessa estrutura que há anos vem se destacando por sua aparência deteriorada e pela sua presença de um imóvel inacabado no centro da cidade.
Nesta segunda-feira (10), a demolição dará mais um importante passo, com a finalização do corte das ferragens e vigas, a derrubada dos pilares e a retirada da caliça acumulada. Todo o processo de desmonte está sendo realizado por meio de técnicas manuais e mecânicas, de modo a garantir maior segurança e eficiência no trabalho.
A obra continuará avançando até o 9º andar, quando, a partir desse ponto, a estrutura será implodida nos andares inferiores até chegar ao térreo. Essa estratégia visa acelerar a demolição e reduzir os impactos no entorno, especialmente no que diz respeito ao barulho e ao transporte de grandes volumes de material.
“A obra está em ritmo acelerado, superando nossas expectativas. Este ano, teremos a satisfação de ver essa estrutura abandonada desaparecer do Centro da cidade”, afirmou André Flores, titular da Smoi, destacando o progresso rápido dos trabalhos e a importância do projeto para a revitalização da área central de Porto Alegre. O cronograma prevê que a demolição do Esqueletão seja concluída até o final de 2025, com um custo total estimado de R$ 3,7 milhões.
A retomada da demolição ocorreu no dia 28 de janeiro, após o embargo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que havia interrompido a obra anteriormente devido a questões de segurança. Desde então, mais de mil toneladas de caliça foram retiradas do canteiro de obras, com mais de 50 viagens de caminhão realizadas para o transporte dos rejeitos. A Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura estima que, ao término de todo o processo, cerca de 10 a 15 toneladas de ferro serão removidas do local.
O prédio, com uma área total de 13 mil metros quadrados, ocupa uma localização estratégica entre as ruas Marechal Floriano Peixoto e Otávio Rocha, em uma das áreas mais centrais de Porto Alegre. Sua demolição, além de eliminar um símbolo da degradação urbana, abre caminho para novos projetos de revitalização e desenvolvimento na região, que podem contribuir para a modernização do Centro Histórico da cidade, atraindo novos investimentos e melhorando a infraestrutura local.
Com a conclusão dos trabalhos, espera-se que o espaço seja aproveitado para novos projetos de uso público e privado, que revitalizem a região e tragam benefícios tanto para os moradores quanto para os visitantes da cidade.