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Dentista é assassinada por irmão na frente da mãe durante briga por herança em Santa Catarina

Nas redes sociais, Isabel Cristina Fernandes Martins, de 34 anos, se dizia "apaixonada por transformar vidas através de sorrisos". (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Uma dentista de 34 anos foi assassinada pelo irmão a facadas em Gravatal, no Sul de Santa Catarina, nessa quinta-feira (26). O crime foi motivado por uma briga por herança e aconteceu na frente da mãe deles. As informações são do delegado Willian Meotti, que investiga o caso.

O homem fugiu para um matagal e, até a noite dessa sexta, não havia sido encontrado. Agentes do 35º Batalhão da Polícia Militar e a Polícia Civil iniciaram buscas na região.

A profissional foi encontrada com ferimentos de faca dentro da casa da mãe, onde o irmão também morava, na Rodovia Hercílio Zappelini, na SC-370, por volta das 16h. Ela morava em Tubarão, na mesma região, e foi visitar a família em Gravatal.

Conforme o delegado Meotti, a dinâmica de como a agressão ocorreu ainda é desconhecida pela investigação. Os bombeiros chegaram a ser acionados, mas a mulher já estava morta.

“O autor chegou a sua casa e a vítima estava no local visitando a mãe de ambos”, informou o delegado.

A morte, segundo o investigador, foi motivada por uma briga por herança. Conforme Meotti, já havia uma desavença entre eles relacionada ao dinheiro. Uma faca foi apreendida no local e passará por perícia.

O sepultamento ocorreu nessa sexta em Capivari de Baixo, cidade também do Sul de Santa Catarina.

Profissional

A dentista assassinada pelo irmão era Isabel Cristina Fernandes Martins, de 34 anos. Nas redes sociais, ela se dizia “apaixonada por transformar vidas através de sorrisos”.

Isabel tinha um consultório em Tubarão e se descrevia, em um perfil profissional na web, como especialista em prótese dentária e implantodontia. Em agosto, publicou uma foto com o companheiro, também dentista, em comemoração aos 11 anos de formatura em odontologia.

“Felizes por tudo o que estamos construindo nessa profissão e por cada sorriso transformado”, escreveu na publicação.

No âmbito pessoal, também gostava de cuidar das pessoas que amava, segundo a prima e amiga Heloisa Martins Mendes, que a considerava uma irmã.

“Amava servir. Esse era o jeitinho de amar dela. Mesmo tendo uma infância com algumas dores, nunca devolveu ao mundo a dor, ela deu uma resposta de amor. Batalhou, foi uma boa esposa, nora, amiga e irmã”, relata.

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