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Política Denunciado pela Procuradoria-Geral da República, Bolsonaro diz ter a “consciência tranquila” e chama inquérito de “narrativa”

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Ex-presidente foi denunciado ao Supremo por cinco crimes, incluindo liderança de organização criminosa armada

Foto: Marcos Corrêa/PR
(Foto: Marcos Corrêa/PR)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) classificou nesta quinta-feira (20) como “narrativa” o conteúdo da denúncia oferecida pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra ele e outras 33 pessoas por tentativa de golpe de Estado. Em sua primeira declaração pública após a manifestação da PGR, Bolsonaro também afirmou que está com a “consciência tranquila”.

“Não tenho obsessão pelo poder. Tenho paixão pelo Brasil. Ao contrário de alguns poucos aqui, em Brasília, que no momento mandam muito, eu estou com a consciência tranquila. Nada mais tem contra nós do que narrativas. Todas foram por água abaixo. Investiram pesadamente agora nessa última: golpe”, declarou o ex-presidente em um evento para filiados do PL.

As declarações foram feitas dois dias após a PGR ter apresentado ao STF (Supremo Tribunal Federal) uma denúncia formal contra o ex-presidente e outras 33 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. A PGR aponta Bolsonaro como líder de uma organização criminosa que praticou atos contra a democracia e que tinha um “projeto autoritário de poder”.

No documento, a procuradoria pede que o ex-presidente seja condenado por cinco crimes: liderança de organização criminosa armada; ⁠tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; ⁠golpe de Estado; ⁠dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da união; deterioração de patrimônio tombado.

Caberá ao Supremo avaliar e decidir se acolhe ou rejeita a denúncia. Se for aceita, Bolsonaro se tornará réu e responderá a um processo penal no STF, podendo ser condenado pelos crimes descritos na acusação e preso.

Somadas, as penas máximas previstas para esses crimes podem chegar a quase 40 anos, caso Bolsonaro seja condenado. A uma plateia cheia de aliados e apoiadores, Jair Bolsonaro ironizou sua eventual prisão. “O tempo todo [falam]: ‘Vamos prender o Bolsonaro’. Caguei para prisão!”, disse.

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