O STJ (Superior Tribunal de Justiça) manteve nesta sexta-feira (13) a prisão preventiva da advogada, influenciadora digital e empresária Deolane Bezerra. A decisão é do desembargador convocado Otávio de Almeida Toledo.
O magistrado rejeitou o pedido de liberdade com base em questões processuais. Ele apontou que ainda cabe recurso na Justiça de Pernambuco e, por isso, o caso não deveria estar no STJ.
Na quarta-feira (11), o presidente do STJ, ministro Herman Benjamin, já tinha negado o pedido de soltura de Solange Bezerra, mãe de Deolane.
Solange segue presa na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, em Recife (PE). Já Deolane foi transferida para a penitenciária de Buíque, no Agreste pernambucano.
No pedido negado pelo STJ, os advogados de Deolane defenderam que outras restrições previstas na lei fossem aplicadas à influenciadora em lugar da prisão. Eles disseram que não havia, no caso, os elementos mínimos para que Deolane seguisse presa.
A defesa também apontou ao STJ que Deolane tem uma filha de 12 anos de idade, que depende da influenciadora, e que o Ministério Público e a defesa não foram ouvidos sobre a nova ordem de prisão na última terça-feira (10).
Segundo os advogados, o retorno à prisão é uma medida que, além de excessiva, é absolutamente ilegal. Na terça-feira (10), Deolane teve a prisão domiciliar revogada por descumprir medidas cautelares logo após sua liberação.
Ela foi presa em Recife no dia 4 deste mês, durante uma operação contra uma organização criminosa suspeita de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais. Deolane alega inocência.