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Política Deputado expulso do partido de Bolsonaro após apoiar petista em Fortaleza se filia ao PSB

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O prefeito de Recife, João Campos, ao lado do deputado federal Júnior Mano e do senador Cid Gomes. (Foto: Divulgação)

Expulso do Partido Liberal (PL) a pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro, após declarar apoio a um candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) em Fortaleza, o deputado federal Júnior Mano se filiou ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) na última quinta-feira (26). Sua filiação foi formalizada com a presença de importantes lideranças políticas, incluindo o senador Cid Gomes, que é a principal figura do PSB no Ceará, e o prefeito de Recife, João Campos, um dos mais destacados representantes da sigla a nível nacional.

Ao dar as boas-vindas ao novo membro, o prefeito João Campos destacou o significado da entrada de Júnior Mano no PSB, dizendo: “Boas-vindas ao deputado Júnior Mano”. Em resposta, o deputado agradeceu o apoio e afirmou que estava iniciando uma “nova jornada” em sua carreira política. A filiação de Júnior Mano ao PSB, logo após sua saída do PL, representa uma reorientação estratégica importante, refletindo a busca do parlamentar por um novo alinhamento político no cenário atual.

O movimento de Júnior Mano acontece em um momento de intensas disputas internas dentro do PL, especialmente após a sua atuação favorável ao candidato do PT nas eleições municipais de Fortaleza. Em outubro, o deputado organizou um evento de apoio ao então candidato Evandro Leitão, que disputava a prefeitura contra o bolsonarista André Fernandes. O evento contou com a presença de mais de quarenta prefeitos, além de várias lideranças do PT no estado, incluindo o governador Elmano de Freitas e o ministro da Educação, Camilo Santana.

Na ocasião, Júnior Mano fez questão de agradecer publicamente ao presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, pela amizade e solidariedade que sempre lhe foram oferecidas, apesar de reconhecer que a decisão de sua expulsão do partido não refletia o verdadeiro desejo do presidente da legenda. Em nota, ele declarou: “Quero expressar minha gratidão ao presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, pela amizade e solidariedade que sempre demonstrou. Reconheço que as decisões que você está sendo obrigado a tomar não refletem seu verdadeiro desejo. Todos sabem que o ex-presidente Bolsonaro está no comando do partido e foi ele quem solicitou minha expulsão”. A declaração de Júnior Mano reflete a tensão interna do PL e a pressão política que muitos membros do partido enfrentam devido à forte influência de Bolsonaro sobre as decisões partidárias.

Durante o tempo em que esteve no PL, Júnior Mano fazia parte da ala governista da legenda e, como tal, teve uma atuação importante, mas também controversa dentro da Câmara dos Deputados. No ano passado, ele foi alvo de punições internas, que culminaram com a suspensão de sua participação nas comissões da Casa. A punição ocorreu após o parlamentar ter votado a favor da reestruturação ministerial, o que gerou um desgaste interno no partido e foi interpretado como uma ação que contrariava as diretrizes do grupo bolsonarista dentro da sigla.

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