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Política Deputado federal cassado Deltan Dallagnol usa término do romance de Luísa Sonza para criticar ministro do Supremo: “Toffoli vai dizer que não traiu”

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Dallagnol afirma que uma prisão como a de Cid "nunca aconteceu na Lava-Jato". (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

O deputado federal cassado Deltan Dallagnol usou a repercussão do término da cantora Luísa Sonza com o influenciador Chico Moedas para criticar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli. Em postagem nas redes sociais, o ex-procurador da Lava-Jato afirmou que o magistrado teria conclusões diferentes dos fatos relatados pela artista:

“Chico vai recorrer ao STF e Toffoli vai dizer que ele não traiu”, disse Dallagnol no Twitter logo após Luísa Sonza ter relatado no programa “Mais Você” a traição por parte do influenciador. Mais tarde, no Instagram, o ex-deputado voltou a ironizar o magistrado: “Toffoli suspende fim de namoro entre Luísa Sonza e Chico Moedas”.

O movimento do político acompanha críticas recentes que fez ao ministro. A última havia ocorrido na terça-feira (19), quando Dias Toffoli anulou a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que havia declarado o juiz Eduardo Fernando Appio suspeito para conduzir casos da operação Lava-Jato.

“O ministro Toffoli, não satisfeito em anular as provas da Odebrecht, dobrou a aposta e anulou a suspeição do juiz ‘LUL22’, decretada pelo TRF-4. Ainda existe justiça no Brasil?”, escreveu Dallagnol na rede social X (antigo Twitter).

Ao longo de sua trajetória no TRF-4, Appio se demonstrou um crítico à atuação do ex-juiz federal Sergio Moro, que foi companheiro de trabalho de Deltan Dallagnol.

No início do mês, outra caneta do magistrado não agradou o ex-procurador. No último dia 6, Toffoli anulou as provas do acordo de leniência da Odebrecht, Toffoli fez menção direta à prisão de Lula, que caracterizou como um dos maiores “erros judiciários da história”.

À época, o ex-parlamentar reagiu:

“O maior erro da história do país não foi a condenação do Lula, mas a leniência do STF com a corrupção de Lula e de mais de 400 políticos delatados pela Odebrecht. A anulação da condenação e do acordo fazem a corrupção compensar no Brasil”, disse Dallagnol.

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