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Brasil Deputado indicado para ministro das Comunicações ainda não confirmou se aceita o cargo

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Parte da cúpula do partido e da bancada na Câmara tenta demover o líder de ingressar o governo para evitar um processo de sucessão na liderança que pode gerar mais ruídos na sigla. (Foto: União Brasil)

O líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, Pedro Lucas Fernandes (MA), afirmou que ainda vai discutir com a bancada de seu partido se aceitará ou não entrar no governo Lula (PT), um dia após a ministra Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais) anunciar que o parlamentar seria o novo ministro das Comunicações do governo.

Em nota divulgada nas redes sociais, Pedro Lucas diz que recebeu com respeito e senso de responsabilidade o convite do presidente da República e que “qualquer definição será construída coletivamente”.

“Não tomarei nenhuma decisão sem antes ouvir os deputados e deputadas que confiam no meu trabalho e com quem compartilho, diariamente, a construção de uma agenda em defesa do país”, escreveu o deputado.

Na quinta-feira (10), Gleisi anunciou o nome de Pedro Lucas no ministério após uma reunião com o presidente Lula, o ministro Rui Costa (Casa Civil), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), o ex-ministro Juscelino Filho (União Brasil-MA) e o próprio parlamentar no Palácio da Alvorada.

Juscelino deixou o governo na terça (8), após ser denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República), sob acusação de corrupção passiva e de outros crimes relacionados a suposto desvio de emendas.

Em fala a jornalistas, Gleisi disse que o deputado pediu para assumir o ministério após o feriado da Páscoa para “encaminhar questões pessoais de mandato e em relação à liderança da bancada”.

Gleisi reiterou à Folha  de São Paulo o que havia informado no dia anterior: que o União Brasil ofereceu o nome do parlamentar, Lula reafirmou o convite, o deputado aceitou e pediu que nomeação ocorresse após a Páscoa para que ele pudesse resolver questões pessoais e da liderança.

Parte da cúpula do partido e da bancada na Câmara tenta demover o líder de ingressar o governo para evitar um processo de sucessão na liderança que pode gerar mais ruídos na sigla —que é marcada por divisões internas, com nomes mais oposicionistas e mais governistas.

No grupo de WhatsApp da bancada do partido, ao menos 19 deputados pediram, até o começo da tarde desta sexta, para que Pedro Lucas permanecesse no cargo de liderança. Dois aliados do parlamentar dizem que se esse número crescer, será difícil justificar a sua ida ao ministério.

Em resposta à nota divulgada pelo líder, parlamentares da ala oposicionista e governista elogiaram a postura do deputado e disseram que caberá a ele decidir sobre o seu futuro – mas também fizeram um apelo para que ele considerasse ficar onde está, para evitar novas divergências internas. O União Brasil tem a terceira maior bancada da Câmara, com 59 deputados.

Parlamentares dizem que Alcolumbre pressiona para emplacar Juscelino na liderança da Câmara. Deputados dizem, no entanto, que o ex-ministro não tem votos necessários para ser eleito líder, levantando dúvidas se Pedro Lucas deve deixar o posto. As informações são do portal Folha de São Paulo.

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