Sexta-feira, 15 de novembro de 2024
Por Flavio Pereira | 27 de junho de 2024
Victorino afirmou que está preocupado com anúncios que não representam novos recursos para o Estado
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
“O anúncio do governo federal de investimento na ordem de R$ 90 bilhões para o Rio Grande do Sul é um absurdo inacreditável, porque devolver ou antecipar verbas de despesa não é ajuda para recuperar nosso Estado”. A manifestação é do presidente da Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, deputado Gustavo Victorino, durante a reunião-almoço Tá na Mesa, da Federasul, nesta quarta-feira (26), que debateu “A Reconstrução do RS Através dos Municípios”.
O parlamentar lembra que o mesmo anúncio foi feito durante a estiagem, quando a União prometeu R$ 430 milhões, sendo que R$ 300 milhões eram financiamento e os R$ 130 milhões restantes nunca chegaram, além das enchentes do ano passado, em que os anúncios de construção de casas e repasse de recursos não passaram de promessas.
“Eu vejo com muita tristeza esse cenário, porque nós temos um presidente que notadamente está atacando o Rio Grande do Sul. Ano passado o ataque foi à indústria viária e à indústria do leite, este ano atacaram o arroz e agora estão atacando a indústria vitivinícola com a importação de suco a granel, que é proibido por lei. Nós estamos sob ataque”, pontuou o parlamentar, reiterando que o Estado gaúcho recebe um terço do que arrecada, enquanto Estados do Norte e Nordeste recebem até seis vezes mais da arrecadação.
“Eu gostaria de dizer ao governo federal que não precisa mandar dinheiro para cá, só não leva nenhum centavo daqui. Deixe o nosso dinheiro para nós recuperarmos o Rio Grande do Sul. Esse é o meu pedido e o meu clamor”, finalizou Victorino.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.