Por Redação O Sul | 28 de janeiro de 2025
Uma entrevista de Claudia Raia, 58 anos, ao programa “Goucha”, em Portugal, está dando o que falar no Brasil por conta de uma declaração que ela fez sobre o uso de “brinquedos sexuais”. A atriz revelou que quando sua filha Sophia Raia tinha 12 anos, ela deu um vibrador de presente e falou para a menina:“Vá se investigar, vai saber do que você gosta”, disse a atriz à TV portuguesa.
Em um dos trechos de maior repercussão, ela afirmou que tinha 17 vibradores em casa e disse que teria dado um de presente para a filha quando ela chegou à adolescência. “Os brinquedos (sexuais) ajudam e muito. Hoje, os vibradores são brinquedos com prescrição médica. Tenho 17 vibradores em casa e quando a Sofia (filha de Claudia com o ator Edson Celulari) fez 12 anos, eu dei um vibrador para ela e disse: ‘Vá se investigar, vai saber do que você gosta’. Hoje é prescrição médica”, contou a atriz.
A forma como a atriz lida com a sexualidade e a relação dela com a filha incomodaram o deputado estadual de Minas Gerais, Cristiano Caporezzo (PL), que disse, em vídeo postado em suas redes sociais, que apresentaria queixa-crime contra Cláudia Raia por “corrupção de menores”.
“Como representante do povo, não posso me calar diante de possíveis violações aos direitos de nossas crianças. Não basta corromper a própria filha, ela ainda divulga publicamente o ato como reforço público da conduta. A libertinagem corrompe qualquer ser humano, mas é ainda mais grave quando viola e rouba a infância, podendo causar ansiedade, baixa autoestima, depressão e deixar sequelas irreparáveis. Apresentei uma queixa-crime para apuração de condutas que podem ferir o Estatuto da Criança e do Adolescente. A proteção da infância é inegociável!”, disse ele.
Sophia Raia é filha de Claudia com Edson Celulari e tem atualmente 22 anos.
“Se a senhora não tem o mínimo de decência ao ponto de fazer uma declaração pública falando que acha normal entregar um vibrador para uma menina de 12 anos. Saiba, conforme a lei brasileira, isso aí é corrupção de menores”, disse o deputado.
“‘Ah, Caporezzo, mas o crime prescreveu e ela praticou contra a própria filha’. Não interessa. O que ela faz com essa declaração é incentivar publicamente que meninas de 12 anos recebam vibradores de seus pais. Lembrando que para menores de 14 anos qualquer ato libidinoso é considerado estupro”, disse o político.
A assessoria da atriz divulgou um comunicado após a polêmica, informando que “no momento, todos os esforços estão concentrados na estreia da importante peça Menopausa, um grande sucesso de vendas em Portugal. A produção tem sido recebida com entusiasmo, especialmente pelo público feminino, dada sua relevância e impacto.
Cláudia Raia sempre esteve à frente de conversas que promovem reflexões sobre a saúde física e mental das mulheres, bem como a importância da liberdade e da quebra de tabus. Seu trabalho, dentro e fora dos palcos, reflete esse compromisso de maneira autêntica e responsável”, diz o texto.
