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Deputado pelo Rio, Rodrigo Maia, o “Botafogo”, continua empregado por Doria no governo paulista

Deputado Rodrigo Maia e seu "chefe", o governador João Doria. (Foto: Reprodução)

A passividade dos paulistas é impressionante, diante do descalabro do governo de João Doria, focado apenas na campanha eleitoral para derrotar o presidente Jair Bolsonaro, justamente aquele a quem ele deve a eleição para o Palácio dos Bandeirantes, graças à campanha “Bolsodória”, na qual colou sua imagem ao projeto presidencial vitorioso.

A ousadia de Doria permitiu que trouxesse para uma folclórica Secretaria de Ações Estratégicas o deputado federal eleito pelo Rio de Janeiro Rodrigo Maia, conhecido nas planilhas de corrupção da OAS como “Botafogo”.

A volta de Maia ao baixo clero

Rodrigo Maia, do time de políticos que popularmente “vende até a mãe, mas não entrega”, voltou a ser um deputado do baixo clero e desistiu da reeleição pelo Rio de Janeiro.

Nisso, está correto na avaliação: na última eleição, conseguiu 74 mil votos em todo o estado, para deputado federal. Foi quase a mesma votação de 72 mil votos que Carlos Bolsonaro obteve apenas na cidade do Rio de Janeiro, para eleger-se vereador.

Rodrigo Maia chegou a São Paulo pela fama que alardeia e bate no peito, de “ter amigos no STF” – o que Doria vai precisar no futuro, quando deixar o governo. A aposta de Maia, jogando todas as fichas na eleição de Doria, será tornar-se chefe da Casa Civil caso ele seja eleito presidente. Como se vê, Maia e Doria se parecem muito.

Anac, uma agência inútil

Para o que serve a Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil? Oficialmente, a agência foi criada com o propósito de ser “reguladora federal cuja responsabilidade é normatizar e supervisionar a atividade de aviação civil no Brasil, tanto no que toca seus aspectos econômicos quanto no que diz respeito à segurança técnica do setor”.

Na prática, as empresas aéreas mandam e desmandam no setor. Cancelam vôos, ignoram passageiros ou simplesmente suspendem atividades, como no caso recente da Itapemirim.

Há poucos dias, aqui em “O Sul”, o colunista Claudio Humberto abordou o tema, mencionando que a Anac esteve alheia ao golpe da Itapemirim, sem punir a empresa e nem os seus controladores, o que motivou a Latam a botar as mangas de fora.

O balcão da empresa no aeroporto de Guarulhos (SP) informava aos clientes que a agência reguladora “permite” a venda de 10% a mais de passagens que os assentos disponíveis. Na prática, empresa pode alegar na Justiça que é “autorizada” ao estelionato de vender o que não tem. A Anac nega existência de norma que regulamente o “overbooking”.

Heinze teria recusado Ministério para desistir de candidatura

O Palácio do Planalto indica que o senador gaúcho Luis Carlos Heinze foi sondado e poderia ir para o Ministério da Agricultura se desistisse de concorrer ao governo gaúcho em 2022. Mas o parlamentar descarta a proposta. A notícia é do Valor Econômico.

Sem ruídos no PL gaúcho

Presidente do PL no Rio Grande do Sul, o deputado federal Giovani Cherini negou ontem que existam ruídos na estruturação do projeto para 2022, que vai acolher deputados e ldieranças do DEM, PSL e de outros partidos. A cereja do bolo será a filiação do ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, pré-candidato ao governo gaúcho em 2022.

Governo gaúcho já cogita empréstimo de R$ 3 bi

Antes mesmo de conhecer o parecer do Tesouro Nacional sobre o pedido de renegociação da dívida com a União via adesão ao Regime de Recuperação Fiscal do governo federal, o governador Eduardo Leite anuncia que o Estado já cogita fazer um novo empréstimo internacional, de US$ 500 milhões (cerca de R$ 3 bilhões), junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento. O dinheiro seria usado para pagar parte do estoque da dívida com precatórios, que chega a RS 16 bilhões.

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