Segunda-feira, 14 de abril de 2025
Por Flavio Pereira | 13 de abril de 2025
Deputado Ronaldo Nogueira defende um gesto de pacificação do Congresso, Executivo e Judiciário
Foto: Vinicius Loures/Divulgação/Câmara dos DeputadosEsta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O ex-ministro do Trabalho, deputado federal Ronaldo Nogueira (Republicanos) defende um gesto de pacificação neste momento. Para o deputado, “todos nós entendemos que o desenvolvimento econômico do país depende de alguns fatores. E eu quero destacar dois fatores importantes que no Brasil neste exato momento podem estar comprometidos: a estabilidade política e a segurança jurídica”.
O deputado avalia que “quando eu falo na estabilidade política, logo nos vem a mente aquele clamor de parte da sociedade brasileira, e esse clamor precisa ser respeitado, porque advêm de parcela significativa da população, brasileira, e diz respeito a anistia daquelas pessoas que compareceram no dia 8 de janeiro para fazer a sua manifestação”.
Para Ronaldo Nogueira, “esta manifestação do dia 8 de janeiro não foi um caso isolado e nem a única manifestação política que aconteceu no Brasil.” Recorda que “desde 1992 até aqui, já ocorreram mais de oito grandes manifestações. Se lembramos em 1992 as famosas manifestações chamadas dos Caras pintadas, que pediam o impeachment do presidente Fernando Collor. Depois ocorreram outras, e em 2016 uma grande manifestação também em Brasília pedia o Fora Temer.”
“Infelizmente, em todas estas manifestações ocorreram excessos, depredações do patrimônio público. Nós nunca podemos concordar com a depredação do patrimônio público e nem do patrimônio privado, porque isso é crime, e como crime precisa ser tratado conforme a lei”, afirma.
Votação do PL da Anistia
Nessa linha em defesa da pacificação nacional, Ronaldo Nogueira adverte que é preciso perceber os sinais que a sociedade dá nas ruas, e afirma que “agora, o Brasil pede neste momento, um gesto de quem mais tem para dar. E quando falo quem mais tem esse poder, me refiro ao Congresso Nacional, ao Poder Executivo, e ao judiciário”. Nesse sentido, o deputado deixa claro:
“Defendo a votação do PL 2858/2022, que trata da anistia aos envolvidos do 8 de Janeiro. O direito de manifestação está garantido na Constituição e sempre foi exercido em diferentes momentos da nossa história. Não podemos admitir dois pesos e duas medidas”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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