Segunda-feira, 28 de abril de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
18°
Fair

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Economia Descubra quais cartões de crédito realmente não cobram anuidade e quais têm os menores custos; veja a lista

Compartilhe esta notícia:

Concessões no rotativo do cartão de crédito bateram recorde em novembro. (Foto: Reprodução)

Muita gente sabe que o cartão de crédito é um instrumento de pagamento que pede uma atenção redobrada dos consumidores. Afinal, os juros do rotativo custam, em média, 447,5% ao ano, segundo o Banco Central.

Por isso, se enrolar justamente nessa linha de crédito é o primeiro passo para uma bola de neve financeira. Pensando nisso, é preciso escolher bem o cartão que se usa, levando em consideração não só os benefícios, mas também os custos e juros cobrados.

Para ajudar os brasileiros nesta missão, a entidade de defesa do consumidor Proteste fez um levantamento em que avaliou 72 cartões de 17 instituições financeiras a fim de encontrar os cartões com menor custo.

A pesquisa levou em consideração produtos dos seguintes bancos e entidades: Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, BV Financeira, C6 Bank, Caixa Econômica Federal, Digio, Inter, Itaú, Losango, Neon, Next, Nubank, Original, Pan, Santander e Trigg.

Assim, o levantamento mapeou dois tipos de produtos: os cartões que realmente são isentos de qualquer tipo de anuidade e os que têm o menor Custo Efetivo Total (CET). Esse termo CET se refere a todas as despesas que o cliente tem com aquele produto (tarifas, taxas e juros). Assim, o plástico com menor CET é o que sai mais barato para o consumidor no todo.

Segundo a Proteste, é importante que, na hora de escolher um cartão sem anuidade, o consumidor esteja atento às “letras miúdas”. Afinal, muitos só oferecem isenção da tarifa no primeiro ano, enquanto outros atrelam a isenção a alguma condição (como uma quantia mínima de gastos mensais, por exemplo).

Assim, o levantamento encontrou 13 cartões, de 11 instituições diferentes, que realmente não cobram anuidade sob nenhuma circunstância. Veja a lista a seguir.

Sem anuidade

— Banco do Brasil Ourocard Fácil (Bandeira Visa)
— Banco Inter Gold (Bandeira Mastercard)
— Banco Original Internacional (Bandeira Mastercard)
— Banco Pan Sem anuidade (Bandeiras Mastercard e Visa)
— BV Financeira BV Livre (Bandeiras Mastercard e Visa)
— C6 Bank C6 (Bandeira Mastercard)
— Digio (Bandeira Visa)
— Itaú Uniclass Signature (Bandeira Visa)
— Itaú Instituto Ayrton Senna Platinum (Bandeiras Mastercard e Visa)
— Itaú Credicard Zero (Bandeira Mastercard)
— Neon Gold (Bandeira Visa)
— Next Visa Internacional (Bandeira Visa)
— Nubank Gold (Bandeira Mastercard)

No ranking dos melhores CETs do rotativo, a Proteste destaca: mesmo os que têm as condições mais atrativas têm custos altos.

Nesse segmento da pesquisa, os produtos com os menores CETs são oferecidos pelo Santander, Banco Original, Itaú, Caixa e Nubank. Já os que têm os maiores custos são os oferecidos pelo Banco Pan e pelo Banrisul.

Menores CETs

— Nubank Gold (289,60% ao ano)
— Caixa Internacional (312,31% ao ano)
— Itaú Uniclass Signature (342,37% ao ano)
— Original Platinum (342,75% ao ano)
— Santander AAdvantage Quartz (343,69% ao ano)

Maiores CETs

— Pan Sem anuidade (836,29% ao ano)
— Pan Internacional (836,29% ao ano)
— Pan Gold (836,29% ao ano)
— Pan Platinum (836,29% ao ano)
— Banrisul Mastercard Básico (830,90% ao ano)

A Proteste ainda alerta que outro tipo de juro que compromete as finanças é o do parcelamento da fatura do cartão de crédito, que é quando o cartão dá a possibilidade de dividir o valor total que deveria ser pago. Essa é uma maneira de o consumidor não entrar no rotativo, mas os juros são de até 657,68% ao ano.

Em uma simulação feita pela Proteste, no caso de um cartão com CET rotativo de 836,29% ao ano, caso o consumidor opte por pagar apenas R$ 600 de uma fatura fictícia de R$ 3 mil, no mês seguinte ele pagará R$ 2.891,76 (sem contar com novas compras). Portanto, ele pagará os R$ 2.400 restantes, mais quase R$ 500 de juros e encargos.

Em uma segunda simulação, a Proteste mostrou que, caso o cliente opte por parcelar uma fatura de R$ 1.384,86, com juros de 222,06% ao ano, as parcelas custariam R$ 286,89. Portanto, ao final, esse consumidor terá pago R$ 1.721,34, sendo R$ 336,48 só de juros.

tags: em foco

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Economia

Censo: por que cidades podem perder dinheiro com a redução da população
Desemprego no Brasil recua para 8,3% no trimestre encerrado em maio, menor nível desde 2015
https://www.osul.com.br/descubra-quais-cartoes-de-credito-realmente-nao-cobram-anuidade-e-qual-tem-os-menores-custos-veja-a-lista/ Descubra quais cartões de crédito realmente não cobram anuidade e quais têm os menores custos; veja a lista 2023-06-29
Deixe seu comentário
Pode te interessar