O desembargador gaúcho Carlos Cini Marchionatti passou a integrar o Superior Tribunal de Justiça (STJ). A convocação para atuar na 2ª Seção e na 3ª Turma, voltadas ao Direito Público, foi assinada pelo presidente da Corte, ministro Herman Benjamin. O magistrado assume a vaga do ministro Marco Aurélio Bellizze Oliveira, transferido para outro colegiado da instituição.
Ao ser chamado para o STJ, ele presidia a 20ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS). O STJ conta com 33 ministros, incluindo a também gaúcha Fátima Nancy Andrighi.
Natural de Carazinho (Nordeste do Estado), Marchionatti se formou em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 1976. O currículo acadêmico inclui especialização em Ciências Criminais e Mestrado em Direito Privado pela UFRGS, mais doutorado em Ciências Jurídicas pela Universidade do Vale do Itajaí (SC).
Trajetória no Judiciário
Iniciou carreira no Judiciário em 1985, como pretor na cidade de Alegrete (Sudoeste gaúcho). Como juiz de Direito desde 1986, atuou nas Comarcas de Palmeira das Missões (Noroeste), Faxinal do Soturno (Centro-Oeste), Arroio Grande (Sudeste), Montenegro (Vale do Caí) e Porto Alegre.
Também foi juiz-corregedor e jurisdicionou no Serviço de Plantão e na Vara dos Registros Públicos da Capital. Em 1999, assumiu como juiz convocado no TJRS, na Câmara Especial Criminal, sendo promovido a desembargador em 2001.
De maio de 2016 ao mesmo mês do ano seguinte, foi vice-presidente, corregedor regional e ouvidor do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Em maio de 2017, assumiu o comando do órgão, permanecendo na função até maio de 2018.
(Marcello Campos)