O índice de desemprego no Brasil subiu para 13,1% no trimestre encerrado em março, atingindo 13,7 milhões de pessoas. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), por meio da Pnad Contínua.
No trimestre móvel encerrado em fevereiro, a taxa ficou em 12,6%. Essa foi a terceira alta consecutiva do desemprego após nove trimestres de queda. O índice, porém, ficou abaixo do registrado em igual trimestre móvel do ano passado, de 13,7%. O contingente de trabalhadores com carteira assinada caiu 1,2% frente ao trimestre anterior, uma redução de 408 mil pessoas, e ficou em 32,9 milhões, o menor de toda a série da pesquisa, iniciada em 2012, segundo o IBGE.
Ocupações
O nível da ocupação (53,6%) caiu 0,9 ponto percentual ante o trimestre de outubro a dezembro de 2017 (54,5%). Em relação a igual trimestre de 2017, quando o nível da ocupação foi de 53,1%, a variação foi positiva (0,5 ponto percentual).
O número de empregados com carteira de trabalho assinada (32,9 milhões) caiu 1,2% frente ao trimestre anterior (outubro a dezembro de 2017), uma redução de 408 mil pessoas. No confronto com o trimestre de janeiro a março de 2017, a queda foi de -1,5% (-493 mil pessoas).
O número de empregados sem carteira de trabalho assinada (10,7 milhões de pessoas) apresentou uma redução de 402 mil pessoas em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo trimestre de 2017, cresceu 5,2% (mais 533 mil pessoas).
A categoria dos trabalhadores por conta própria (23 milhões de pessoas) ficou estável na comparação com o trimestre de outubro a dezembro de 2017). Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve alta de 3,8% (mais 839 mil pessoas).
O rendimento médio real habitual (R$ 2.169) no trimestre de janeiro a março de 2018 ficou estável frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2017 (R$ 2.173) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.169). A massa de rendimento real habitual (R$ 191,5 bilhões) ficou estável tanto quando comparada ao trimestre móvel de outubro a dezembro de 2017 quanto frente ao mesmo trimestre do ano anterior.
Trabalho
O contingente fora da força de trabalho, no trimestre de janeiro a março de 2018, foi estimado em 64,9 milhões de pessoas. Esse contingente permaneceu estável quando comparado ao trimestre de outubro a dezembro de 2017. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve também estabilidade.
O contingente de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (exclusive trabalhadores domésticos), estimado em 32,9 milhões de pessoas, caiu 1,2% (menos 408 mil pessoas) frente ao trimestre anterior (outubro a dezembro de 2017). Em relação ao mesmo trimestre de 2017, também houve queda: -1,5% (menos 493 mil pessoas).
De janeiro a março de 2018, o número de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (10,7 milhões de pessoas) recuou em 402 mil pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, houve alta de 5,2% (mais 533 mil pessoas).
O contingente de trabalhadores por conta própria (23 milhões) ficou estável na comparação com o trimestre anterior (outubro a dezembro de 2017). Em relação ao mesmo período do ano anterior, esse número cresceu 3,8% (mais 839 mil pessoas).