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Economia Desemprego no Brasil cai para 6,4% no trimestre encerrado em setembro, a segunda menor taxa da série histórica

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O número de trabalhadores ocupados no País subiu para 103 milhões

Foto: Divulgação
O número de trabalhadores ocupados no País subiu para 103 milhões. (Foto: Divulgação)

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,4% no trimestre encerrado em setembro, recuando 0,5 ponto percentual em relação aos três meses anteriores e caindo 1,3 ponto percentual ante o mesmo período de 2023.

Essa é a segunda menor taxa de desocupação da série histórica da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua do IBGE, iniciada em 2012, superando apenas o índice registrado no trimestre encerrado em dezembro de 2013, de 6,3%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (31).

O número de pessoas que não estavam trabalhando no período e procuravam por uma ocupação, isto é, a população desocupada, caiu para 7 milhões. Esse é o menor contingente desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015, com recuos significativos nas duas comparações: -7,2% ante os três meses anteriores, ou menos 541 mil pessoas buscando trabalho, e -15,8% frente ao mesmo trimestre móvel de 2023, ou menos 1,3 milhão de pessoas.

O número de trabalhadores ocupados no País subiu para 103 milhões, novo recorde da Pnad Contínua. Essa população cresceu 1,2% no trimestre, ou mais 1,2 milhão de trabalhadores. Na comparação anual, a alta foi de 3,2%, o equivalente a mais 3,2 milhões de pessoas ocupadas.

A indústria e o comércio são os grupamentos de atividade que puxaram o aumento da ocupação no trimestre, com altas, respectivamente, de 3,2% e de 1,5% em seus contingentes.

O número de empregados do setor privado chegou a 53,3 milhões, novo recorde da série histórica, com alta de 2,2% no trimestre e de 5,3% no ano. O setor teve novos recordes no número de empregados com carteira de trabalho assinada (39 milhões) e sem carteira de trabalho (14,3 milhões). O trabalho com carteira neste setor cresceu 1,5% (mais 582 mil pessoas) no trimestre e 4,3% (mais 1,6 milhão de pessoas) no ano, enquanto o contingente de empregados sem carteira aumentou, respectivamente, 3,9% (mais 540 mil pessoas) e 8,1% (mais 1,1 milhão de pessoas) nas mesmas comparações.

Os empregados do setor público chegaram ao recorde de 12,8 milhões, mantendo o seu contingente estável no trimestre e crescendo 4,6% (mais 568 mil pessoas) no ano.

O rendimento real habitual do trabalhadores ficou estável em R$ 3.227 na comparação com os três meses anteriores e cresceu 3,7% em um ano.

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