O baixo rendimento de Flávio Dino no Ministério da Justiça virou motivo de preocupação para Lula em eventual indicação do socialista para o Supremo Tribunal Federal (STF). A atuação de Dino é criticada, inclusive e principalmente, no PT, que quer influir sobre a escolha de Lula ao STF. A pasta tem potencial para catapultar nomes ao Supremo, como ocorreu com Alexandre de Moraes, ex-ministro da Justiça de Michel Temer. Já Dino, levou dez meses para lançar um programa de segurança.
Dormiu no ponto
O programa de Dino só foi lançado após sangria do governador petista Jerônimo Rodrigues, com a Bahia em grave crise de segurança pública.
Cobras e lagartos
A orelha de Dino, ardeu na reunião de ontem (24) entre Lula e o ministro da Defesa, José Múcio. A questão da segurança entrou na pauta.
Quem aprova
O deboche e faltas de Dino a convocações também minaram a relação do ministro com parlamentares, que aprovam, ou não, indicados ao STF.
Filme queimado
Também pegou mal a execução dos médicos na Barra da Tijuca, ocorrida um dia após Dino adiar envio da Fora Nacional ao Rio de Janeiro.
Israel quer português demitido da chefia da ONU
O embaixador de Israel pediu que António Guterres se demita ou seja demitido da secretaria-geral das Nações Unidas, e não sem razão. O português é do tipo simpaticão e acabou cavando o cargo, mas tem sido o homem errado no lugar errado, como mostrou em sua total falta de protagonismo na guerra Rússia x Ucrânia. O israelense Gilad Erdan não está só nas críticas a Guterres por apequenar o cargo e a ONU. Sua fala, ontem, até ofendeu a memória das vítimas dos terroristas do Hamas.
Ideias no vácuo
Guterres justificou os atos terroristas, “que não aconteceram no vácuo”, culpando as vítimas da maior chacina de judeus desde o holocausto.
Passando pano
De acordo com Israel e seus aliados, o secretário-geral da ONU “expressou compreensão pelo terrorismo e o assassinato” de judeus.
Guterres dá vexame
Omisso, Guterres nunca tomou qualquer iniciativa para negociar a paz entre russos e ucranianos. Sua atuação é de constrangedor fracasso.
Mandou bem
Mandou bem o Metrô de São Paulo, demitindo ou suspendendo ativistas que ignoraram decisão judicial e fizeram uma greve “surpresa” (e covarde), dia 12, prejudicando centenas de milhares de pessoas.
Sem resposta
“Como explicar que Flávio Dino não se sente seguro dentro da Câmara dos Deputados, mas se sente seguro no Complexo da Maré?”, quis saber Júlia Zanatta (PL-SC) após o ministro ignorar outra convocação.
Fujão
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) classificou de “grande covardia” a atitude do ministro Flávio Dino (Justiça) que, convocado pela Comissão de Segurança da Câmara, “foge mais uma vez”.
Só aceito elogios
Flávio Dino escapou de oitiva da Comissão de Segurança com ofício ao presidente da Câmara, alegando ali não há “isenção” e se queixou de “ataques pessoais”. Como se oposicionista não pudesse fazer oposição.
São uns artistas
Uns “artistas” tentam tomar R$25 milhões de Luiz Barsi, maior investidor da bolsa, por suposta “recomendação” de compra de ações do IRB, de resseguros. Inspiração de gerações de investidores, Barsi na verdade foi um dos maiores prejudicados pela fraude que derrubou as ações.
Pessimismo em alta
Pesquisa Febraban/Ipespe revela pessimismo dos brasileiros em setores da economia. Os entrevistados acham que, no próximo semestre a taxa de juros vai aumentar (45%), também a inflação (45%) e impostos (54%).
Leis frouxas
O governador do Rio de janeiro, Cláudio Castro, deve se reunir hoje (25) com os presidentes da Câmara e do Senado. Pedirá leis endurecendo a punição de crimes de terrorismo, como fim da progressão da pena.
Legado da CPI
Parlamentares lançaram a Frente Parlamentar Mista Invasão Zero, que nasceu após o fim da CPI do MST. O evento contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro, que é padrinho do colegiado.
Pergunta na sinagoga
Apologia ao terrorismo não é o mesmo crime de apologia ao nazismo?
PODER SEM PUDOR
Prioridade de governo
O tucano Geraldo Alckmin se divertia lembrando uma história da Câmara Municipal da sua Pindamonhangaba (SP). Certa vez, um vereador chamou o prefeito de “desleixado” por não reformar o muro do cemitério, que desabara. Um vereador situacionista discordou, encerrando a discussão: “Consertar o muro do cemitério não deve mesmo ser prioridade. Por dois motivos: quem está fora não quer entrar e quem está dentro não quer sair!”
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos.