A desigualdade de gênero no mercado de trabalho no mundo aumentou neste ano e, nesse ritmo, teremos que esperar 257 anos (até 2276) para alcançar a paridade, alertou o Fórum Econômico Mundial.
Em seu relatório anual sobre igualdade no planeta, o órgão, com sede em Genebra (Suíça), registrou melhorias em todas as áreas, exceto na trabalhista. O estudo, elaborado em 153 países, contempla a paridade entre homens e mulheres nas áreas de saúde, educação, trabalho e política, embora ressalte que levará 99,5 anos para alcançar uma paridade média global, em comparação com os 108 anos verificados no ano passado.
Os países nórdicos continuam dando exemplo em termos de igualdade. A Islândia ainda é o país mais igualitário do mundo, seguido por Noruega, Finlândia e Suécia.
As áreas da escolaridade e da saúde estão bem próximas da paridade (96,1% e 95,7%, respectivamente) no mundo.
Já em relação ao mercado de trabalho, a desigualdade subiu em 2019 para 257 anos, contra os 202 do ano anterior, com uma diferença salarial global de 40% entre homens e mulheres.
O relatório atribui essa disparidade econômica à “baixa proporção de mulheres em cargos gerenciais, ao congelamento de seus salários e a sua baixa participação na força de trabalho e na renda”.