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Desocupação de longo prazo no mercado de trabalho é a menor para um segundo trimestre desde 2012 no RS

Uma das principais exigências para o preenchimento das vagas é a disponibilidade de horários. (Foto: EBC)

A desocupação de longo prazo, aquela em que a pessoa busca trabalho por um período igual ou superior a um ano, chegou em 2023, no Rio Grande do Sul, ao menor patamar para um segundo trimestre da série iniciada em 2012. Dos 330 mil desempregados no Estado entre abril e junho, 22,6% estavam nessa situação, enquanto no mesmo período de 2022, o índice era de 35,9% do total.

Ao todo, o RS tinha 75 mil desocupados de longo prazo no segundo trimestre de 2023. A queda na desocupação de longo prazo em relação ao mesmo período de 2022 também foi observada na média do Brasil (41,8% em 2022 para 34,6% em 2023), de São Paulo (40,3% para 32,6%) e do Paraná (35,1% para 30,7%). Dos Estados da Região Sul, Santa Catarina teve a queda maior em pontos percentuais, de 35% para 21%.

Os dados constam no Boletim de Trabalho, divulgado nesta quinta-feira (21) pelo Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão do RS.

No segundo trimestre deste ano, a taxa geral de desocupação no Estado foi de 5,3%, estável em relação ao primeiro trimestre do ano (5,4%) e abaixo do registrado no mesmo período de 2022 (6,3%).

A taxa de informalidade no RS foi de 32,4% no segundo trimestre, próxima dos três primeiros meses deste ano (32%) e do mesmo período de 2022 (32,8%). O rendimento médio real dos ocupados no mercado de trabalho ficou em R$ 3.194, acima da média brasileira (R$ 2.921).

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