Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 18 de setembro de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Os brasileiros já pagaram os R$ 7,3 milhões pela nova viagem do presidente Lula a Nova York na terça (19) onde irá participar da Assembleia Geral da ONU. Lula, sua primeira-dama e a comitiva ficarão hospedados no Lotte New York Palace. O catálogo do hotel oferece SPA, academias de última geração, salão para eventos e reuniões, galerias e uma magnífica sala de jantar. Este valor – R$ 7,3 milhões – já foi pago antecipadamente em julho, segundo o portal da transparência. Dos R$ 7,3 milhões, $1,3 milhão serão gastos com com carros alugados.
PP no comando da Caixa Federal
Há uma sensação de alívio entre os servidores da Caixa Econômica Federal. A anunciada saída do comando da CEF de Rita Serrano, já é comemorada na instituição. O anúncio da demissão apenas aguarda a confirmação do seu substituto, que será indicado pelo Partido Progressista.
Orçamento de 2024: Investimento zero nas áreas atingidas por enchentes?
Líder do PL na Assembleia Legislativa, o deputado Rodrigo Lorenzoni, após analisar a proposta orçamentária entregue pelo executivo à Assembleia Legislativa, está advertindo que “o governo Eduardo Leite não prevê investimentos nos municípios que sofreram com as enchentes no orçamento do Estado para 2024. Justificativa: o documento já estava “praticamente pronto” quando o desastre aconteceu. A morosidade e a inabilidade de lidar com situações adversas, que fogem do padrão, demonstram mais uma faceta dá má gestão do governo estadual.”
Retomada de empregos em Roca Sales
Depois da Calçados Beira-Rio que anunciou a reconstrução do pavilhão destruído pela enchente e a manutenção de 799 empregos em Roca Sales, agora a JBS vem na mesma direção.
A JBS já havia apoiado a reconstrução do posto de saúde local e distribuiu mil cestas básicas, além de 10 toneladas de carne. Agora, a empresa confirmou que retomará nesta semana, parte das linhas de produção da sua unidade de Roca Sales, gravemente atingida pelas enchentes. A retomada total será gradativa,e a empresa confirmou que manterá todos os 504 empregos diretos.
Governo autoriza licitações para atender áreas atingidas
A execução de serviços continuados de conservação e recuperação na sinalização de rodovias sob a jurisdição do DAER, o Departamento Autônomo de Estadas e Rodagem do Rio Grande do Sul é uma das licitações programadas para esta semana, da Subsecretaria Central de Licitações (Celic), vinculada à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão. Serão realizados três certames para atender à solicitação do órgão em nove regionais, todos na modalidade pregão eletrônico. Cada licitação contemplará os serviços de três regionais. Estão previstos ainda certames para a aquisição de alimentos, materiais para construção civil, instalações elétricas, utensílios para cozinha, equipamentos de informática, entre outros, destinados a atender diversos órgãos e secretarias do governo estadual. Ao todo, são 29 licitações previstas para o período.
A permissividade institucional
O Estadão, começa a se descolar dessa impressionante base de apoio à sequência de ilegalidades, que inclui diversas instituições, e setores da imprensa. Ontem (17), em editorial o Estadão alerta que “Há um clima de permissividade institucional. Executivo federal e setores do Judiciário sentem-se autorizados a atuar como bem entenderem, indiferentes à Constituição. É preciso reagir.” O editorial destaca ainda:
– Agora, há uma tolerância em relação a ações não republicanas do Judiciário e do Executivo federal. Numa ação de reclamação antiga, de 2020, o ministro Dias Toffoli decretou uma espécie de terra arrasada em relação a tudo o que foi feito no País desde a Lava Jato. Seja qual for sua motivação – dizem que deseja o perdão de Lula por suas decisões passadas coniventes com o lavajatismo –, o ministro não pode atuar assim. Infelizmente, o restante do STF apenas observou passivamente. A impressão é de desleixo com a imagem do Judiciário. A prioridade seria alinhar-se aos ventos da política.
Na decisão, Dias Toffoli encarregou um órgão do Executivo federal, a Advocacia-Geral da União (AGU), para apurar os supostos danos causados pela Lava Jato. A medida é um acinte: o STF autoriza o governo Lula a usar a máquina estatal contra seus inimigos. Também não se viu resistência.
Tal é o ambiente que, no mesmo dia da decisão de Dias Toffoli, a AGU anunciou a criação de uma força-tarefa para investigar a magistratura e o Ministério Público envolvidos na Lava Jato. Assume-se despudoradamente a ideia de ação coordenada. E pior: com a força-tarefa, o Executivo assumirá nada mais, nada menos, que a função de polícia sobre a Justiça e o Ministério Público. Mas ninguém se preocupa, na estranha lógica de que só o bolsonarismo ataca a Constituição.
Outro caso preocupante é o modus operandi do ministro Alexandre de Moraes, empenhado em seguir todos os erros da Lava Jato – desde uma competência universal costurada por uma compreensão ampla de conexão até prisão preventiva com intuito de obter delação de investigado. A atuação necessária e firme do ministro em defesa da lei e das instituições democráticas no ano passado não lhe outorga um poder irrestrito agora. Ele não está acima da lei. Precisa, sim, submeter-se ao que dispõem o Direito e a jurisprudência do STF.”
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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