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Brasil Devendo 226 milhões de reais, Maxmilhas pede recuperação judicial. Empresa pertence ao grupo da 123milhas

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Clientes que aguardavam para viajar foram prejudicados.

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Clientes que aguardavam para viajar foram prejudicados. (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

A Maxmilhas pediu, nesta semana, para ser incluída no processo de recuperação judicial da 123 Milhas. As duas agências de viagens fazem parte do mesmo grupo. Em solicitação encaminhada ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a empresa apontou uma dívida de R$ 226 milhões. Além da agência de viagem, a Lance Hotéis, que foi adquirida pela Maxmilhas, também está no requerimento.

A operadora, que até então estava fora do processo, argumentou que a operação não se encontrava em grave crise financeira quando a 123 Milhas recorreu à Justiça. No entanto, “agora está sofrendo reflexos da crise econômico-financeira que ensejou o pedido de recuperação judicial das primeiras recuperandas”.

Além disso, a Maxmilhas solicitou o deferimento do pedido com a antecipação do seus efeitos, com um período de 180 dias de blindagem, para evitar a execução de dívidas por parte de credores.

Na última quarta-feira (20), a Justiça chegou a suspender provisoriamente a recuperação judicial da 123 Milhas, atendendo a um pedido do Banco do Brasil, credor da empresa.

A instituição financeira alegou que os documentos apresentados pela 123 Milhas no pedido não observaram as “prescrições legais aplicáveis, que asseguram aos credores, stakeholders, Ministério Público e demais interessados na RJ o conhecimento necessário e suficiente das informações gerenciais, econômicas e financeiras da empresa”.

Em agosto, a 123 Milhas suspendeu a emissão de passagens aéreas dos pacotes promocionais que havia vendido até dezembro deste ano, deixando milhares de consumidores na mão de última hora em todo o Brasil. Clientes que aguardavam para viajar foram prejudicados. Depois, a empresa entrou com um pedido de recuperação judicial para renegociar dívidas.

A situação pegou muita gente de surpresa e mais de 150 denúncias foram feitas contra a empresa na Polícia Civil, que investiga o caso. As queixas envolvem crimes que ferem o Código de Defesa do Consumidor (CDC), além de pirâmide financeira e até estelionato.

Se somados os prejuízos anunciados pela 123 Milhas nas outras empresas, de R$ 2,3 bilhões, o valor da causa ultrapassa R$ 2,5 bilhões. De acordo com as demonstrações financeiras, a 123 Milhas teve um prejuízo líquido de R$ 1,67 bilhão no primeiro semestre deste ano.

Neste mês de setembro, o TJMG, por meio da 15ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte, determinou o bloqueio de até R$ 50 milhões em bens e valores em nome de Ramiro Júlio Soares Madureira e Augusto Júlio Soares Madureira, sócios da 123 Milhas.

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