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Música Dez álbuns brasileiros que sobressaíram ao longo do ano pela beleza e excelência musical

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Os dez álbuns selecionados têm em comum o fato de serem discos de artistas fora do mainstream. (Foto: Reprodução)

São – literalmente! – milhares de lançamentos fonográficos a cada semana entre singles, EPs e álbuns. Como ninguém escuta tudo, qualquer lista de melhores discos é, além de subjetiva e pautada por senso estético pessoal, elaborada a partir do (limitado) raio de audição do ouvinte.

Feita a ressalva, o crítico musical Mauro Ferreira apresentou uma relação de dez álbuns brasileiros que, no entender do colunista do portal de notícias G1, sobressaíram ao longo de 2024 pela excelência musical.

Os dez álbuns selecionados têm em comum o fato de serem discos de artistas fora do mainstream, ou seja, criados fora do balaio funk-pop-sertanejo-pagode-forró que, produzido em escala industrial, domina o mercado da música brasileira.

Eis, em ordem alfabética dos nomes dos artistas, os dez álbuns que se destacaram ao longo de 2024:

– Nesse exato momento – Almério: O cantor e compositor pernambucano arde no fogo das urgências e das levadas que pautam o quarto e melhor álbum solo do artista. O mérito é também de Juliano Holanda, guitarrista e produtor musical do disco, além de autor da grande faixa Uma inédita e dos arranjos criados com o próprio Almério.

– Y’Y – Amaro Freitas: Também de Pernambuco, o pianista e compositor faz imersão espiritual na sinfonia amazônica orquestrada por Amaro Freitas neste percussivo quarto álbum. Em Y’Y, o pianista se mantém na rota afro-brasileira, mas direciona o olhar para as florestas e povos de região amazônica, resistente à destruição do bicho Homem.

– A lira do povo – Ayrton Montarroyos: Outro nome de Pernambuco se elevou ainda mais em 2024. Indomado e na contramão do mercado, o cantor deu passo ousado neste álbum que alinha 26 composições em três suítes temáticas. Em A lira do povo, Ayrton Montarroyos refaz o percurso do sertanejo para a cidade em viagem com escala marítima.

– Os Garotin de São Gonçalo – Os Garotin: O primeiro álbum do trio fluminense catapultou Os Garotin ao posto de grande revelação da música brasileira em 2024. Anchietx, Cupertino e Leo Guima ascenderam com som jovial, calcado em mix de gêneros da black music norte-americana (soul e R&B) com o suingue pop tropical. O álbum Os Garotin de São Gonçalo tem frescor e reitera que o novo sempre vem.

– Atlântico negro – Ilessi: Sexto álbum da cantora e compositora carioca, Atlântico negro aportou em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, com exuberante carga de ancestralidade afro-brasileira em repertório sofisticado. A direção musical e os arranjos do pianista baiano Marcelo Galter potencializam a rica musicalidade de Ilessi.

– Arco – Marcos Sacramento: O 18º álbum do cantor e compositor fluminense exala modernidade dentro da tradição. Arco é título que revigora a discografia de Marcos Sacramento. Ter confiado a produção musical do disco ao guitarrista Elisio Freitas foi ação decisiva para a fluência do álbum. Samba com enredo político, Jesus é preto – parceria de Sacramento com Paulo Baiano – é um dos pontos mais altos de Arco.

– Milton + Esperanza – Milton Nascimento e Esperanza Spalding: A força espiritual de Milton Nascimento é o motor que alavanca o álbum feito pelo artista brasileiro com a baixista, cantora e compositora norte-americana de jazz Esperanza Spalding. A recriação da música Outubro (1967) atinge o céu também alcançado pelo encontro dos artistas com Paul Simon na canção fraterna Um vento passou (Para Paul Simon).

– De lua – Ná Ozzetti e Luiz Tatit: Álbum magistral que celebrou os 30 anos da parceria de Ná Ozzetti com Luiz Tatit, De lua flagra a cantora (revelada no grupo Rumo) e o compositor (um dos principais arquitetos do repertório do Rumo) em equilíbrio na corda bamba da criação. Somente três das dez músicas eram inéditas, mas a total afinação entre os artistas paulistanos renovou o repertório antigo.

– Uma estrela misteriosa revelará o segredo – Nando Reis: Na era volátil do single, o cantor e compositor paulistano ousou lançar álbum quádruplo em que, das 30 músicas, nada menos do que 26 eram inteiramente inéditas. O vigor da safra autoral de Nando Reis impressiona, inclusive porque, contabilizada a fase com o grupo Titãs, o artista já está em cena há mais de 40 anos. A estrela de Nando Reis continua iluminada em repertório situado entre as baladas e os rocks.

– Coral – Zé Manoel: Fecha a lista o disco de mais um grande artista nascido em Pernambuco. Com o álbum Coral, o cantor, compositor e pianista Zé Manoel se confirmou grande. A produção musical de Bruno Morais valorizou cancioneiro enraizado na ancestralidade africana. A maviosa balada Deságuo para emergir (de Zé Manoel com letra de Liniker) é beleza de repertório que também destacou Canção de amor para Johnny Alf. As informações são do portal de notícias G1.

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