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Quase dez anos depois, dupla é condenada à prisão por assassinato na cidade gaúcha de Triunfo

Crime foi cometido após desentendimento em um bar. (Foto: EBC)

Em julgamento realizado nessa quinta-feira (11), dois réus pelo assassinato de um homem em 2014 na cidade gaúcha de Triunfo (Região Carbonífera) foram condenados à prisão por homicídio qualificado. As penas variam de 15 a 17 anos e meio, em regime fechado. O crime teve como local uma rua da cidade.

O júri concordou totalmente com a tese formulada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), segundo a qual houve motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Ambos os agravantes levaram a uma sentença mais severa, conforme previsto na legislação penal brasileira.

De acordo com a investigação, na madrugada de 30 de junho daquele ano um desentendimento no interior de um bar descambou para um ataque da dupla contra o terceiro indivíduo. Um dos agressores utilizou facão e o outro uma corrente.

Uruguaiana

Na Fronteira-Oeste gaúcha, três homens e uma mulher foram condenados por envolvimento em homicídio duplamente qualificado na cidade de Uruguaiana, em novembro de 2019. O caso tem como vítima um homem atraído, por meio das redes sociais, para encontro romântico em uma casa na cidade, sem desconfiar de armação.

O processo relata que o alvo da cilada deparou no local combinado com dois homens. Houve discussão seguida de agressões e, por fim, golpes fatais no pescoço com uma arma-branca (não especificada). Ele teve então o corpo enrolado em um cobertor e colocado no porta-malas do próprio automóvel.

Um terceiro envolvido foi acionado para ajudar na “desova” do cadáver, abandonado próximo a uma estrada na zona rural. Os criminosos fugiram a bordo do carro e o deixaram em outra cidade.

As penas variam de um a 24 anos de prisão, além de multa, conforme os crimes atribuídos a cada participante: ocultação de cadáver, roubo de veículo e homicídio doloso, com agravantes – meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Os réus sentenciados com punições menos severas poderão recorrer em liberdade.

Durante a realização do júri, compareceram ao tribunal cerca de 20 parentes e amigos do homem assassinado. Todas elas vestiam camisetas brancas estampadas com um foto da vítima. O promotor de Justiça Caio Isola de Aro, que atuou no plenário, frisou: “Salomão era um rapaz muito querido pela família e demais membros da comunidade”.

(Marcello Campos)

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