Os dez maiores doadores da atual campanha eleitoral desembolsaram mais de R$ 32,1 milhões. O mais “generoso” de todos é Rubens Ometto, controlador do grupo Cosan, cuja fortuna foi multiplicada pela criação do “cartório”, no governo Dilma Rousseff (PT), que tornou obrigatória a intermediação das distribuidoras no fornecimento de combustíveis aos postos de abastecimento. Ele doou mais de R$ 15,7 milhões a três candidatos a prefeito, uma candidata a vereadora e à direção do MDB.
Pix eleitoral
O empresário José Ricardo Rezek transferiu R$ 4,1 milhões para PSD, MDB de Mogi das Cruzes e três candidatos a prefeito em São Paulo.
Achado baiano
Outra doação graúda registrada foi de José Nivaldo do Nascimento. Deu R$ 3 milhões a um candidato a vereador de Crisópolis (BA).
Interesses variados
O empresário Odílio Balbinotti Filho abriu a carteira e mandou R$2,4 milhões para o Podemos, DC, PSDB, Novo e PRTB de Mato Grosso.
Casa do milhão
Outros seis doadores individuais somam R$ 6,8 milhões da generosa lista, todos com aportes entre R$ 1 milhão e R$ 1,4 milhão.
ONGs embolsam milhões e não combatem o fogo
Relator da CPI das ONGs no ano passado, o senador Márcio Bittar (União-AC) não se surpreendeu com a revelação de que o Ministério do Meio Ambiente de Marina Silva distribuiu só este ano mais de R$ 315,5 milhões a ONGs amigas, fundações etc: “isso é uma vergonha”, afirmou à coluna, indignado. Para ele, a suposta preocupação com o meio ambiente é discurso da boca para fora. Alguém está vendo em algum lugar do Brasil essas ONGs ajudando a apagar fogo? Claro que não”.
Bom ao contrário
Bittar disse acreditar que a fortuna para as ONGs poderia ser para o combate do fogo ou para os bombeiros: “Me surpreendi entre aspas”.
Ministra do fundo
Segundo Bittar, Marina Silva sabe mesmo “ajudar a criar fundos como ajudou a criar o Fundo Amazônia quando ela foi ministra a primeira vez”.
Conclusão
“[Marina Silva] ajudou a captar recursos da noruega e esse custo vão parar na mão das ONGs amigas”, acusou o senador.
O peixe de Lula
Revoltou o senador Eduardo Girão (Novo-CE) licitação de R$ 684 mil para buffet do Exército. Entre os itens, o peixe robalo, “Há a metáfora que, não por acaso, o referido peixe é um dos favoritos de Lula”.
Na gaveta
Deu em nada até agora o tal grupo de trabalho das fake news, anunciado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Os partidos não fizeram indicação dos membros e o GT nem mesmo foi instalado.
Educação é a chave
O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) quer limitar apostas, proibindo-as a idosos e cadastrados na dívida ativa. A intenção pode até ser boa, mas revela o velho cacoete do Estado de tutelar o cidadão, dizendo até como deve gastar seu dinheiro, em vez de garantir-lhe educação financeira.
Esse pinto não é mole
Líder isolado no ranking de viagens do gabinete de Lula, com 95 trechos, Edson Antonio Moura Pinto é um velho conhecido, foi quem encomendou os pedalinhos para os netos do petista curtirem o sítio em Atibaia (SP).
Mão no nariz
Visitas das enormes comitivas de Lula a Nova York fazem a alegria das locadoras de automóveis e vans de luxo, várias tocadas por brasileiros. Alguns confessam trabalhar nessas ocasiões “com a mão no nariz”.
Regra jabuticaba
Eleitores não poderão ser presos a partir desta terça (1º) exceto em flagrante, cumprimento de sentença judicial por crime inafiançável, por desrespeito a salvo-conduto ou porque Alexandre de Moraes mandou.
Flop na ONU
O boicote lacrador da delegação brasileira ao abandonar o plenário da ONU durante o discurso do presidente de Israel, Benjamin Netanyahu, não teve atenção da imprensa internacional. As peripécias internacionais do governo Lula repercutiram, como sempre, apenas… no Brasil.
Ignorada oficial
Assim como a imprensa internacional, os perfis oficiais da ONU no ‘X’, que está ativo, claro, ignorou o discurso de Lula (PT) na Assembleia Geral, assim como o protesto lacrador da delegação brasileira.
Pensando bem…
…abandonar a ONU para protestar, só se for de forma permanente.
PODER SEM PUDOR
Ajuda dispensada
Figura muito popular em Teixeira, município paraibano, Zé da Onça certa vez abordou João Agripino, que visitava a cidade: “Preciso da sua proteção, governador.” Agripino conhecia a figura e foi logo condicionando: “Ande direito e pode contar comigo”. Zé da Onça dispensou: “Precisa mais, não. Andando direito, não preciso da ajuda e ninguém…”
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
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