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Saúde Dezenas de mulheres sem sutiã enlouqueceram os homens na praia de Ipanema no Rio de Janeiro

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Musas chamaram a atenção durante a terceira edição do Toplessaço. (Foto: Reprodução)

Musas de topless chamaram a atenção de quem curtia a Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, no início da tarde de domingo (24), durante a terceira edição do Toplessaço – a primeira aconteceu em dezembro de 2013 e a segunda na última semana.

O evento homenageou as vencedoras do concurso Musa Topless Cor de Rosa, organizado pelo movimento Topless in Rio, destinado a mulheres que fizeram reconstrução dos seios em decorrência do câncer de mama. A iniciativa tem a parceria da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia).

O Toplessaço tem como objetivo reivindicar a liberação da prática do topless nas praias e também promover ações relacionadas à liberdade do corpo da mulher, além de lançar luz sobre questões de igualdade racial, de gênero e social.

Sob o lema “Nenhuma mulher precisa viver sem peitos”, a presidente e criadora do Topless in Rio, Ana Paula Nogueira, comentou a importância de “dar mais liberdade e naturalizar o corpo feminino”, como poder tirar a parte de cima do biquíni, algo que no Brasil é proibido por lei e que pode chegar a acarretar entre três meses e um ano de prisão.

“O fato de tirar a roupa causa uma série de preconceitos. Usamos o ‘topless’ para chamar a atenção e destacar fatos sobre os quais as pessoas precisam realmente se preocupar”, afirmou Ana Paula.

Mais do que eleger uma musa ou decretar uma vencedora, o propósito da ação era evidenciar a importância da reconstrução do seio no processo de recuperação da doença.

Reconstrução.

Desde 2013, é garantido por lei, através do SUS (Sistema Único de Saúde), o direito à reconstrução imediata da mama em casos de mutilação como consequência do tratamento da doença. Ainda assim, a falta de informação e as longas filas de espera são responsáveis pelo baixo índice – apenas 29,2% – de mulheres mastectomizadas que se submetem ao procedimento no sistema público de saúde.

A Mulher Melão, que participou do movimento em defesa da liberdade do corpo feminino, também tirou a camisa em apoio à causa.

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