O sábado (13), Dia D de vacinação em Porto Alegre, foi de grande mobilização. Um total de 31.077 doses de vacinas foi aplicado. A maior parte foi de vacinas contra influenza: 26.890.
Vacinas de rotina do calendário somaram 3.020 e, contra Covid-19 foram 1.167 doses recebidas. “Nem mesmo o sábado chuvoso espantou a população das salas de vacinas da cidade, consideramos um dia muito proveitoso”, destaca o secretário municipal de Saúde, Fernando Ritter. Os dados são parciais e estão sujeitos a revisão.
A campanha de vacinação contra gripe segue em todas as unidades de saúde até 31 de maio para grupos prioritários: idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias pós-parto), quilombolas, indígenas, trabalhadores da saúde de todos os níveis, públicos e privados, trabalhadores da educação do ensino básico ao superior, pessoas com comorbidades e condições clínicas especiais de todas as idades a partir dos seis meses, pessoas com deficiência, funcionários do sistema prisional, membros de forças de salvamento e da segurança, das Forças Armadas, caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo e portuários.
De acordo com dados do LocalizaSUS, ferramenta do Ministério da Saúde, contabilizados até domingo, 14, e divulgados nesta segunda-feira, 15, foram aplicadas 139.188 doses da vacina (26,6% da cobertura esperada) em Porto Alegre desde o início da campanha, no início do mês.
Com a imunização, o Ministério da Saúde pretende reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus influenza na população-alvo para a vacinação. O objetivo é vacinar pelo menos 90% de cada um dos grupos prioritários para vacinação contra influenza: crianças, gestantes, puérperas, idosos com 60 anos e mais e povos indígenas.
A vacina oferecida pelo Sistema Único de Saúde é trivalente, garantindo proteção contra os vírus da Influenza A H3N1 e H3N2 e Influenza B.
Comprovação
Para receber a dose, indígenas, quilombolas, gestantes e pessoas com deficiência bastam fazer a autodeclaração; para crianças, basta apresentar a caderneta de vacinação; e os demais grupos devem apresentar qualquer documento que comprove a condição: documento, receita médica, crachá, carteira de trabalho.
Comorbidades
As doenças pré-existentes ou condições clínicas estão definidas pelo Ministério da Saúde.