Um dia inteiro de atividades culturais, todas digitais. É assim que vai ser a celebração do Dia de Cooperar (Dia C) neste ano, por causa da pandemia do novo coronavírus, neste sábado (4), data em que também comemoramos o Dia Internacional do Cooperativismo.
Logo de manhã, em várias partes do País, começam as atividades on line. No Rio Grande do Sul, a celebração acontecerá das 14h às 15h, com uma transmissão ao vivo no Youtube e Facebook do Sistema Ocergs, com a participação dos diretores que representam os diferentes ramos do cooperativismo falando sobre as principais ações que as cooperativas desenvolveram para o Dia C.
E, a partir das 15h a programação é nacional, direta de um estúdio em Brasília, com transmissão ao vivo e cheia de atrações. A banda mineira Skank vai encerrar a programação em alto estilo. O evento vai ser transmitido ao vivo no perfil do Sistema OCB, no Facebook e Youtube do Somoscoop.
A programação também contará com a apresentação do grupo brasiliense de teatro G7, especializado em comédia e premiado pelo Criação Teatral Volkswagen. Um dos pontos mais esperados da programação será a apresentação de 10 cooperativas (duas de cada região) que contarão um pouco das iniciativas em prol do combate aos efeitos da pandemia do novo coronavírus. São elas:
Nordeste: Sicredi Aracaju (Sergipe) e Cooates (Pernambuco)
Centro-Oeste: Unimed Campo Grande (Mato Grosso do Sul) e Cooperforte (Distrito Federal)
Sudeste: Sicoob Divicred (Minas Gerais) e Coopesg (Espírito Santo)
Norte: Coapa (Tocantins) e Sicoob Credip (Rondônia)
Sul: Aurora (Santa Catarina) e Sicredi Região da Produção (Rio Grande do Sul)
Números
Até 26 de junho, 733 cooperativas já haviam inscrito 1.662 iniciativas no sistema do Dia C. Desse total, 1.284 têm como foco reduzir tanto a propagação do novo coronavírus quanto os impactos negativos causados na vida das pessoas e empresas.
“Esses números comprovam a força das atitudes simples, capazes de mover e de transformar o mundo. Também mostram o quanto as cooperativas brasileiras se empenham para contribuir com o país. Esse comprometimento com as comunidades certifica que as cooperativas, como sempre dissemos, não deixam ninguém para trás”, avalia o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Cooperativas gaúchas faturam R$ 48,9 bilhões em 2019
O balanço divulgado nesta quarta-feira (1º) pela Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul (Ocergs) aponta o faturamento recorde de R$ 48,9 bilhões, com incremento de 1,4% em relação ao período anterior. O anúncio foi feito pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, durante a live do Tá na Mesa da Federasul.
“Nos últimos cinco anos, nossas cooperativas registraram crescimento no faturamento na ordem de 56,7%, o que reforça a importância do movimento cooperativo gaúcho no desenvolvimento econômico e social de nosso Estado”, afirma Perius.
O incentivo ao desenvolvimento das comunidades em que as 444 cooperativas estão presentes se reflete na geração de 64,6 mil empregos diretos. A eficiência econômica das cooperativas gaúchas também se evidencia através do crescimento de 11% nas sobras apuradas, atingindo o valor de R$ 2,4 bilhões. Em patrimônio líquido, as cooperativas alcançaram R$ 18 bilhões, uma expansão de 14% em relação ao ano anterior. Em relação aos ativos, o acréscimo foi de 2,8%, atingindo o valor de R$ 76,4 bilhões.
Ações durante a pandemia da Covid-19
As cooperativas destinaram R$ 26 milhões em doações durante a pandemia da Covid-19. Desse montante, são R$ 14,7 milhões destinados à área de saúde, com aquisições de respiradores, testes voltados à detecção da doença, suprimentos de combate e proteção e compra de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), como máscaras, luvas e álcool gel. Na ampliação da rede própria de atendimento e medidas internas de combate ao vírus foram investidos R$ 9 milhões, e na doação de alimentos mais R$ 2,1 milhões.
Outros benefícios somam R$ 83 milhões e também integram a linha de ações das cooperativas frente à retração econômica e dificuldades impostas pela pandemia: adiantamento de R$ 37 milhões de sobras aos associados, R$ 21,3 milhões em benefícios financeiros e novas linhas de crédito, R$ 4,3 milhões em assistência técnica, R$ 5,1 milhões em redução de encargos do Sescoop e uma projeção de R$ 15,1 milhões de custo financeiro na absorção de contas de energia elétrica que terão atraso.