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O Dia do Trabalhador tem um esquema especial de segurança em Curitiba

Ativistas acendem luzes para Lula em acampamento em Curitiba. (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)

Um esquema especial de segurança deverá ser montado pela Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná para as comemorações do 1º de maio, Dia do Trabalhador, em Curitiba. No entanto, por questões estratégicas, a secretaria não irá divulgar detalhes do esquema, informou a assessoria de imprensa.

Segundo a assessoria, durante a semana, autoridades de segurança do Estado se reuniram com representantes de entidades sindicais a fim de tratar do assunto. Para as comemorações do 1º de maio na capital paranaense, entidades sindicais organizaram um ato na Praça Santos de Andrade, na região central da cidade.

O evento, marcado para começar às 14h, prevê show com a participação de vários artistas e, às 16h, um ato político com a presença de presidentes de entidades sindicais, representantes de movimentos populares e políticos.

Reunião

A governadora Cida Borghetti se reuniu nesta segunda-feira (30), às 9h30min, no Palácio Iguaçu, com representantes de diversos órgãos do setor de segurança pública que atuam no Estado.

Foram convocados autoridades da Secretaria da Segurança Pública, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, do Departamento Penitenciário, da Polícia Rodoviária Federal, do Tribunal de Justiça, Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil, Guarda Municipal, de sindicatos e outras entidades do setor.

A reunião, segundo a assessoria, foi para tratar da transformação da Administração Penitenciário do Paraná, subordinado à Secretaria de Segurança Pública, em uma secretaria.

Lula Livre

No Acampamento Lula Livre, em Curitiba, foi anunciado pelos representantes das centrais sindicais o grande ato unificado: “1º de Maio em defesa dos direitos sociais e trabalhistas, da soberania nacional, da democracia e por Lula livre.”

“Será um primeiro de maio histórico pela luta da democracia e pelo direito do ex-presidente Lula ser candidato. E é para sinalizar ao grande capital e para a direita que a esquerda e o campo popular vão vencer as eleições e revogar todo esse lixo que o golpe quer impor sobre o povo brasileiro”, anunciou Edson Carneiro “Índio”, da Intersindical.

A união das centrais foi motivada pelo sentimento único de devolver a democracia ao País e combate ao estado de exceção. “A prisão política de Lula é também a prisão de um povo que sonhou em ter uma vida mais digna. Por isso que é justo levar a solidariedade, mas também manter a resistência. A luta nos ensina que a chave da vitoria é a nossa unidade e a nossa solidariedade”, ressaltou o presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Adilson Araújo.

“O Lula foi capaz de unificar os trabalhadores, de unificar a sociedade. A decisão das centrais de fazer o 1o de maio unificado é histórica. Trata-se de uma demonstração de unidade em torno do que é preciso fazer pela sociedade brasileira e pela democracia”, disse João Carlos Juruna, dirigente da Força Sindical.

Vagner Freitas, presidente nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores), relembrou a importância do ex-presidente Lula para o trabalhador brasileiro, e ressaltou que em seu governo ele fortaleceu as centrais aumentando o diálogo com as forças sindicais. “As centrais estão unificadas para garantir o direito dos trabalhadores e defender Lula como candidato para que o brasileiro tenha o direito de votar no presidente que mais fez por ele.”

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