Sexta-feira, 15 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 7 de outubro de 2016
Os irmãos Haroldo e Diogo Poliselli contam os dias para o 1º Leilão Índio Gigante, que ocorre em 17 de outubro, às 19 horas, com transmissão pelo site www.mfrural.com.br. Investidores de todos os cantos já se cadastram para disputar as 32 matrizes e reprodutores da raça Índio Gigante em oferta. Este é o maior frango caipira do mundo, chegando a mais de um metro e vinte de altura. A procura é tamanha que os irmãos decidiram promover um dia de campo especial na sede da Diamante Índio Gigante, no dia 1 de outubro, em Jaguariúna (SP), quando apresentarão as aves e técnicas de manejo que se tornaram referência.
Em apenas três anos, a propriedade detém recordistas, com destaque a Canário Diamante, um galo com 1,24 metro, e a franga Viola, com 1,06 metro. “É um negócio promissor já no curto prazo. Acima de um metro, cada centímetro do animal chega a valer mais de R$ 1.000,00. Revelar aves desse porte é difícil, mas este não é um problema na Diamante Índio Gigante pelos critérios de seleção e melhoramento genético que desenvolvemos. Teremos muitos irmãos desses animais em oferta no remate”, afirma Haroldo.
Origem da raça
O Galo Índio Gigante nasceu nos Estados de Goiás e Minas Gerais, do cruzamento entre as raças Shamo e Malaio, com a tradicional galinha caipira, de quem herdou uma incrível docilidade. Muitos o classificam como uma ave ornamental, mas é notório seu desempenho como melhoradora de terreiro. Aliás, a raça é uma alternativa viável à produção de carne orgânica, outro mercado em ascensão. “Essa tarefa é ocupada por aves com menos de porte menor e o resultado é até dois quilos extras de carne nas partes mais nobres das aves comerciais.
O tamanho mínimo aceitável para ser classificado como Índio Gigante é 1 metro aos galos e 85 cm para as galinhas. “Ressalto que o foco do leilão é a comercialização de exemplares de elite, mercado de melhor aceitação e valorização”, conclui Haroldo.