Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 28 de novembro de 2020
Um novo documentário sobre a vida de princesa Diana revelou que a realeza se tornou paranoica durante os últimos anos antes da sua morte, em 1997, após ter sido avisada pelo famoso jornalista inglês Martin Bashir de que sua vida corria risco.
A revelação foi feita pelo biógrafo real Andrew Morton, que destacou que Diana recebeu informações de que forças de segurança estavam atrás de sua vida. “Eles vão te matar”, teria avisado Bashir na época, segundo Morton.
De acordo com o jornal DailyMail, o documentário aponta que Bashir mostrou à princesa uma conta bancária ligada às forças de segurança, fazendo referência a uma ameaça de vida. Segundo Morton, Diana ficou “aterrorizada” depois de ouvir as histórias de Bashir.
“Eles estavam implicados nessa espécie de conspiração obscura, ao ponto de que Diana acreditou que sua cabeça havia se tornado um alvo”, destacou Morton. “Bashir a alimentou com histórias que a deixaram ‘aterrorizada, horrorizada’, segundo seus amigos próximos”.
Irmão
O conde Charles Spencer, irmão da princesa Diana, criticou a série The Crown. Segundo ele, a produção da Netflix deveria deixar mais claro que trata-se de uma obra de ficção baseada em acontecimentos reais.
Perguntado sobre a série no programa televisivo Lorraine, Spencer disse que não é um “grande espectador”. “Vi alguns episódios no passado, mas não vi nenhum dos mais recentes, apesar de a minha esposa ter visto”, disse o jornalista e autor de livros de história.
A 4ª temporada da série sobre a família real britânica foi lançada no dia 15 de novembro, e introduziu a princesa Diana, retratando seu casamento com o príncipe Charles.
“Eu escrevo sobre história, eu informo que o que eu escrevo não é ficção, então se alguém ler, vai saber que é o que vão receber, e isso é igual com todos os historiadores. Eu acho que ajudaria bastante The Crown se, no começo de cada episódio, eles falassem que não é verdade, mas é baseado em alguns eventos reais, porque aí todos entenderiam que é um drama”, defendeu ele.