Contas feitas por aliados da presidenta afastada Dilma Rousseff apontam que, além dos 22 votos conquistados em maio contra o impeachment, ela já teria conseguido reverter as posições de pelo menos outros dois senadores contra o seu afastamento definitivo, que deve ser votado no Plenário da Casa no final de agosto.
Segundo fontes ligadas à petista, ela tem se empenhado pessoalmente nas tratativas junto aos senadores indecisos. Para voltar ao cargo, ela necessita de 28 votos no julgamento final no plenário, enquanto o presidente interino Michel Temer precisa de 54 para assumir em definitivo o Palácio do Planalto.
Plebiscito
Além da promessa de empenho na realização de um plebiscito sobre a antecipação das eleições presidenciais, os aliados de Dilma apostam na possibilidade de ausências ou abstenções no dia do julgamento. (AG)