Domingo, 19 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 25 de agosto de 2015
A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (25), em entrevista a uma rádio do interior de São Paulo, que não tem como garantir que a situação do País em 2016 será “maravilhosa”. No entanto, ela disse que o ano que vem não será de “dificuldades imensas, como muitos pintam”. “Espero uma situação melhor, não tem como garantir que em 2016 vai ser maravilhosa. Não vai ser, muito provavelmente não será, mas também não vai ser a dificuldade imensa que muitos pintam. Continuaremos tendo dificuldade, até porque não sabemos a repercussão de tudo o que está acontecendo na economia internacional”, afirmou.
A presidenta viajou a Catanduva (SP) para entregar casas do programa Minha Casa, Minha Vida. Ela comentou ainda o quadro econômico internacional e disse esperar que o pior para o Brasil tenha ficado para trás. Dilma citou ações do governo para conter a crise. Ela falou do programa de exportações, com parcerias com México, Estados Unidos, Alemanha e União Europeia; do plano de concessões, que concede à iniciativa privada rodovias, aeroportos e portos; e de investimentos na área de energia.
Dilma também ressaltou que a desvalorização pela qual passa o real é ruim para as pessoas viajarem para o exterior e contribui com o aumento da inflação, mas, por outro lado, deixa as exportações brasileiras mais competitivas. “Você sabe que tinha um real ultravalorizado. Se é bom para as pessoas viajarem para outros países, ele é péssimo para indústria, porque diminui a competitividade dos produtos. A desvalorização tem um evento nocivo porque cria a inflação, mas tem o outro efeito de facilitar a exportação”, declarou a mandatária. (AG)