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Brasil Dilma nega ligação com corrupção na Petrobras e diz que lutará “até o fim” para provar

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Dilma assiste, ao lado de Joseph Blatter, ao jogo de abertura da Copa-2014, no Rio. (Foto: Eduardo Knapp/Folha Imagem)

No mesmo dia em que o presidente dos EUA, Barack Obama, cobrou integridade e transparência da Fifa, a presidenta Dilma Rousseff voltou a se posicionar a favor de esclarecimentos sobre os esquemas de corrupção no futebol investigados pela Justiça norte-americana. Em entrevista ao canal de televisão “France 24”, que foi ao ar nesta segunda-feira (8), Dilma disse que não há qualquer motivo para acreditar que tenha ocorrido pagamento de subornos na escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, e afirmou que o País tem todo o interesse em ver punidos empresários e dirigentes que tenham envolvimento comprovado em atividades ilícitas.

“Não há motivo para se engajar qualquer processo de corrupção [na escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014]. Tudo que diz respeito à investigação é do maior interesse do Brasil. Foi gerado muito dinheiro aqui, o que é bom para todo mundo, desde que tenha sido de forma absolutamente transparente. Caso não seja, pode ter certeza de que o governo brasileiro tem todo o interesse em saber quem são os responsáveis e puni-los”, ressaltou a mandatária.

No dia 27 de maio, quando a polícia da Suíça cumpriu ordens de prisão contra sete dirigentes que se preparavam para as eleições na Fifa – entre eles, o ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) José Maria Marin –, Dilma já havia destacado a importância de se investigar a corrupção no futebol. A investigação da Justiça norte-americana apresentou evidências de que autoridades da África do Sul teriam enviado propina de 10 milhões de dólares ao presidente da Concacaf (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe), Jack Warner, para comprar votos na eleição que determinou sua escolha como sede da Copa do Mundo de 2010.

Ao contrário desta votação, em que a África do Sul teve a concorrência de Marrocos e Egito, o Brasil não teve adversários à época de sua escolha como país-sede da Copa de 2014, anunciada em outubro de 2007. A Colômbia, que despontou como concorrente do Brasil, abandonou oficialmente sua candidatura em abril daquele ano.

Dilma destacou que, em paralelo às investigações conduzidas pelo FBI (a polícia federal norte-americana) e pela Procuradoria de Justiça dos EUA, o Brasil conduz seus próprios procedimentos com a PF (Polícia Federal). Na última semana, a PF indiciou Ricardo Teixeira por falsidade ideológica, falsificação de documentos, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A investigação é voltada a movimentações suspeitas de 464,5 milhões de reais de 2009 a 2012, época em que Teixeira era presidente da CBF e membro do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014.

“É muito importante que se apure esse escândalo de corrupção dentro das organizações de futebol, incluindo o Brasil. O futebol, hoje, é uma indústria, e essa indústria tem de ser regulamentada, aberta, transparente”, avaliou a mandatária brasileira. (AG)

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