Sexta-feira, 15 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 6 de julho de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Com exceção da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), todos os demais tributos surgiram para ficar e ir aumentando as alíquotas. O escandaloso desvio da CPMF para outros fins fez com que desaparecesse. Agora, quando os governos falam em ajustes, estão se referindo a mais ferroadas no bolso dos contribuintes.
O Brasil possui uma das maiores cargas tributárias, acima da média mundial, que é de 27 por cento, e da latino-americana, em torno de 28 por cento. Aqui, os impostos representam 37,5 por cento do Produto Interno Bruto.
O maior problema não está no pagamento, mas na falta do retorno. Somos o país que menos devolve à população, conforme afirma o Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade.
Entre os países integrantes do G8, os Estados Unidos, Canadá, Japão e Rússia têm impostos mais baixos que o Brasil. Na relação com o que pagam os contribuintes, ocupamos a última posição, abaixo do Uruguai e da Argentina, nos investimentos em educação, saúde e segurança.
A principal causa para o aumento da carga tributária brasileira está na disparada dos gastos públicos. O jornalista goiano Afonso Lopes resumiu neste final de semana: “O Estado brasileiro é um monstro esfomeado de dinheiro, gasta muito e gasta da pior maneira possível.”
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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