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DINHEIRO ESCAPA PELO RALO

Com exceção da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), todos os demais tributos surgiram para ficar e ir aumentando as alíquotas. O escandaloso desvio da CPMF para outros fins fez com que desaparecesse. Agora, quando os governos falam em ajustes, estão se referindo a mais ferroadas no bolso dos contribuintes.

O Brasil possui uma das maiores cargas tributárias, acima da média mundial, que é de 27 por cento, e da latino-americana, em torno de 28 por cento. Aqui, os impostos representam 37,5 por cento do Produto Interno Bruto.

O maior problema não está no pagamento, mas na falta do retorno. Somos o país que menos devolve à população, conforme afirma o Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade.

Entre os países integrantes do G8, os Estados Unidos, Canadá, Japão e Rússia têm impostos mais baixos que o Brasil. Na relação com o que pagam os contribuintes, ocupamos a última posição, abaixo do Uruguai e da Argentina, nos investimentos em educação, saúde e segurança.

A principal causa para o aumento da carga tributária brasileira está na disparada dos gastos públicos. O jornalista goiano Afonso Lopes resumiu neste final de semana: “O Estado brasileiro é um monstro esfomeado de dinheiro, gasta muito e gasta da pior maneira possível.”

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