Sábado, 16 de novembro de 2024
Por Cláudio Humberto | 10 de dezembro de 2022
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O Brasil conta com 34 mulheres à frente de postos diplomáticos mundo afora, constituindo-se num dos países com mais diplomatas do sexo feminino chefiando embaixadas e consulados. Ativistas do PT, que acusam Jair Bolsonaro de “discriminar” e “odiar mulheres e negros”, ignoram que foi nomeado nesta sexta o primeiro embaixador negro do Brasil na África do Sul, país que por muitos anos teve sucessivos governos oficialmente racistas, no que ficou conhecido por apartheid.
Orgulho do seu Bené
Admirado na Casa, o novo embaixador do Brasil em Pretória, Benedicto Fonseca Filho, é filho do seu Bené, antigo motorista no Itamaraty.
Novas designações
Também ontem, Bolsonaro designou as embaixadoras Carla Caneiro para a FAO (Roma), e Paula Alves de Souza para a Unesco, em Paris.
Mulheres na chefia
Agora, 19 mulheres são embaixadoras do Brasil em vários países ou chefiam representações permanentes junto a organismos internacionais.
Consulados também
Outras 15 mulheres diplomatas estão à frente de consulados, mundo afora, e quase todas no nível de embaixadoras.
Mercado ignora desapreço de Lula e ‘fator Haddad’
Ao anunciar os primeiros ministros às 11h da manhã, com o mercado em pleno funcionamento, e ainda confirmando Fernando Haddad na pasta da Fazenda, o presidente eleito Lula (PT) demonstrou outra vez seu pouco caso em relação ao mercado. Mas, se a intenção era derrubar ou sacanear a Bolsa, deu errado: o mercado já havia precificado Haddad, ignorou a desfeita e até operou em alta, em dia de jogo da Seleção.
Os inimigos de Lula
Estudo recente da Bolsa revelou que grande parte dos investidores não é de “tubarões”, mas trabalhador que aporta 30 reais ao mês. Ou menos.
Crentes no País
No total, são cerca de 4 milhões de pessoas que, no mercado, investem suas economias em empresas brasileiras, apostam no País.
Puro preconceito
Por razões ideológicas e até ignorância, petistas como Lula demonizam o mercado, que consideram formado por um bando de “aproveitadores”.
Retrocesso
O deputado federal e procurador Carlos Sampaio (PSDB-SP) acredita que “escolher para o ministério envolvidos em escândalos de corrupção” mostra que o objetivo do governo Lula é fortalecer o PT e não o País.
Plano B
Rui Costa, anunciado para a Casa Civil, não era a vontade inicial de Lula. O escolhido inicialmente era Jaques Wagner (BA), mas o PT perderia uma cadeira no Senado, já que o suplente, Bebeto Galvão, é do PSB.
Nomes importam
Precificado Fernando Haddad na Fazenda, o que desagrada o mercado, a expectativa é que a “compensação” venha nos nomes para o Planejamento, Tesouro, a Caixa, Receita Federal e o BNDES.
A voz não é a mesma
Impressionou a dificuldade de fala do presidente eleito Lula, quando iniciou sua coletiva para anunciar os primeiros ministros. Na primeira aparição pública após a cirurgia na laringe, sua voz está fraca, rouca.
Novo Top-Top
Após ser preterido para o Ministério das Relações Exteriores, sobrou a Assessoria Internacional da Presidência para o ex-chanceler Celso Amorim, que era ocupada pelo falecido Marco Aurélio “Top-Top” Garcia.
Porta dos fundos
O ex-craque e hoje comentarista Zé Elias observou na ESPN que Tite saiu para o vestiário sem confortar os atletas, que ainda permaneciam em campo. Repetiu Dunga, na Copa de 2010, na época muito criticado.
Comitê central
Ministros anunciados por Lula (PT) serão o “núcleo duro” do governo, com acesso livre ao chefe. É lorota dizer que estariam na “cota pessoal”: todo ministro será escolhido por Lula, ainda que indicados por outros.
Mais ministérios vencem
Na disputa por manter ou não a Segurança Pública sob o Ministério da Justiça, venceu o ex-governador petista do Piauí Wellington Dias contra o futuro chefe da Justiça na Esplanada, Flávio Dino (PSB).
Pensando bem…
…eliminação da Copa é melhor do que eliminação da economia.
PODER SEM PUDOR
Era um abacaxi
Monoglota irrecuperável, o general Arthur da Costa e Silva sempre tentava “traduzir” por conta própria. Certa vez, presidente da República, ele fez uma escala na Tailândia, durante viagem internacional. Na recepção oferecida pelo governo local, aproximou-se de um grupo de diplomatas, que conversava em inglês sobre os “problemas comuns” aos dois países. Ele ouviu “problems”, mas entendeu “products”, e meteu o bedelho: “Yes, yes, abacaxi, manga, mamão…”
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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