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Política Direção da Polícia Federal pede que superintendências informem sobre eventuais denúncias de fraude em urna eletrônica

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A PF quer que todas as denúncias recebidas desde a implantação do equipamento, em 1996, sejam encaminhadas à Diretoria de Combate ao Crime Organizado.

Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE
O sistema atualmente em vigor nas eleições é o proporcional. (Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE)

A direção da Polícia Federal (PF) pediu que as 27 superintendências regionais do órgão forneçam informações sobre todas as denúncias relacionadas a supostas fraudes em urnas eletrônicas desde a implantação do equipamento, em 1996. sejam encaminhadas à Dicor (Diretoria de Combate ao Crime Organizado).

Segundo fontes ligadas à corporação, a solicitação foi feita há alguns dias, antes do desafio lançado pelo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para que apresente provas sobre esse tipo de crime.

Bolsonaro, políticos aliados e apoiadores têm lançado o discurso de desconfiança sobre a segurança das urnas eletrônicas. Eles defendem a adoção do voto impresso – um comprovante impresso da votação na urna eletrônica — e afirmam que, sem a mudança, a eleição de 2022 não será confiável.

Reportagens deste mês na imprensa mostram, no entanto, que não há qualquer indício de fraude em votações no País desde que urnas eletrônicas foram adotadas. Uma auditoria feita pelo próprio PSDB não encontrou fraudes em 2014, quando Dilma Rousseff (PT) venceu o tucano Aécio Neves no segundo turno e conquistou o segundo mandato.

Internamente, o pedido da direção da Polícia Federal às superintendências foi interpretado como uma tentativa de defender a narrativa lançada pelo chefe do Executivo e aliados.

Barroso desafia Bolsonaro

O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, afirmou em maio que a narrativa trata-se, na verdade, de “um discurso político”. A declaração foi dada na sede da corte, em Brasília, no lançamento de uma campanha que defende a integridade dos equipamentos e do processo eleitoral.

“Eu entendo e respeito quem defenda o voto impresso. Agora, para dizer que tem fraude é preciso botar as armas na mesa e dizer quais são as provas. Senão, é retórica puramente política e nem me cabe comentar”, declarou Barroso. O ministro preferiu não atacar diretamente o presidente Jair Bolsonaro.

Ontem, Barroso voltou a declarar que o voto impresso irá criar um risco que não existe ao sistema eleitoral brasileiro e que, diante das acusações sobre supostas fraudes eleitorais, Bolsonaro tem “dever cívico” de apresentar provas.

“Nunca houve fraude documentada. Jamais. Apenas o pedido de auditoria solicitado pelo então candidato Aécio Neves e que não se apurou impropriedade porque não há. Se o presidente da República ou qualquer pessoa tiver provas [sobre fraude] tem o dever cívico de entregá-la ao Tribunal e estou com as portas abertas. O resto é retórica política, são palavras que o vento leva”, afirmou Luís Roberto Barroso.

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