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Notícias Diretor-geral da Polícia Federal chama de “surto coletivo” atos extremistas de 8 de janeiro

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Plataformas favorecem à união de pessoas distantes, com ideias semelhantes, criando uma "alma coletiva". (Foto: Agência Brasil)

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Augusto Passos Rodrigues, usou os atos de vandalismo de 8 de janeiro, em Brasília, como exemplo de necessidade de regulação da internet e responsabilização do mau uso da mesma. Ele ressaltou a importância de responsabilizar os atos que nascem no mundo virtual, mas que têm efeitos nocivos no mundo real.

“Não se pode falar em liberdade absoluta nas redes sociais, se não existe direito absoluto. Posso usar como exemplo o surto coletivo que aconteceu em Brasília, e que nasceu nas redes, no dia 8 de janeiro – que foi a maior prisão coletiva do Brasil, talvez do mundo -, e que as pessoas não se deram conta das responsabilidades do que fizeram no mundo real”, disse Andrei referindo-se as pessoas que seguem presas na capital do país.

O delegado mencionou como exemplo a conexão criada entre pessoas com ideologia conservadora pelos algoritmos das redes sociais.

“Aqui vemos o papel de algoritmo, da inteligência artificial que vai diretamente a determinada pessoa que, sei lá, é muito religioso, o outro que é contra o casamento gay, o outro que é contra não sei o quê, que não têm nenhuma relação entre si mas vão encontrar um elo, um ponto de contato, e se transformar nessa alma coletiva extremamente danosa”, disse o delegado.

“As redes sociais se multiplicaram com as mesmas características das multidões psicológicas, que já são estudadas há muito. Quaisquer que sejam as pessoas que a compõem, por mais diferentes que possam ser, o mero fato de se transformar em multidão dotam os indivíduos de uma espécie de alma coletiva.”

Andrei foi um dos convidados do seminário ‘Liberdade de Expressão, Redes Sociais e Democracia’, na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (13).

No mesmo evento, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criticou as prisões de jornalistas e parlamentares que disseminaram fake news. Já o ministro do STF Alexandre de Moraes, voltou a defender a regulamentação das plataformas nas redes sociais para impedir a desinformação, a mentira e o discurso de ódio.

Liberdade

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu nesta segunda pedidos de liberdade provisória a mais 130 homens denunciados após os ataques do dia 8 de janeiro. Na última sexta-feira (10), ele havia libertado outros 80 presos também depois da ação e, na quarta-feira (8), no Dia Internacional da Mulher, 149 mulheres.

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