Sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
23°
Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Geral Disparada do dólar e desvalorização do real ajudam a incrementar a produção de filmes pornô no Brasil

Compartilhe esta notícia:

Cachês mais baixos e parcerias para transmissões ao vivo estão entre os itens que tornaram o mercado brasileiro de pornografia atraente em nível internacional. (Crédito: Reprodução)

“Nunca dei tanto duro como de um ano para cá”, diz a morena Pérola di Oliveira, 29 anos, mais conhecida pelo nome artístico Pérola Mineira, que pode ser visto em inúmeros créditos de filmes pornográficos. A loira Hilda Brazil, 28, nove dos quais dedicados ao mercado pornô, concorda. De janeiro para cá, recebeu convites para estrelar cinco filmes. “Não dei conta de todos”, revela a atriz, que até então participava em média de seis produções por ano. O crescimento da oferta de trabalho ocorre porque estrangeiros voltaram em revoada a filmar pornografia no Brasil, depois da forte desvalorização do dólar em 2015, segundo produtores, diretores e atores desse mercado.

Binho Hard, da produtora Hard Brazil, gravou por encomenda de estrangeiros mais de uma dúzia de cenas no ano passado, totalizando seis longas – o triplo de 2014. “Às vezes um diretor vem, mas na maioria dos casos eles passam o que querem por e-mail ou Skype.” Muitas vezes faz-se a seleção dos atores por aqui e o material é enviado já pronto, editado.

Indicado em 2015 à categoria melhor filme hétero do prêmio Sexy Hot, maior láurea nacional do pornô, Hard vende uma cena por 5 mil dólares (18 mil reais). Ele não revela sua margem de lucro, mas é possível depreender o bom negócio que se apresenta.

Em uma tarde recente, Hard fechou uma boate no centro de São Paulo, pôs 30 pessoas lá e filmou mais de sete cenas com temática carnavalesca. Todas para consumo internacional.

Sem camisinha.
Atores com alguma consagração ganham entre 1,2 mil reais e 2 mil reais para filmar uma cena sem preservativo e 800 reais para a mesma sequência, se o sexo for seguro.

Com cenografia e assistentes, uma cena média custa 10 mil reais. “Acaba sendo uma cena de mesma qualidade das filmadas nos EUA, com um perfil mais diversificado de atores, mas por metade do preço”, conta o canadense Adam X. Ele veio ao Brasil pela primeira vez em junho de 2015 e desde então filmou três vezes aqui.

“Ficou barato gravar aqui. A média do cachê mundial das melhores atrizes é de mil dólares e aqui gira em torno de 3 mil reais”, compara Clayton Nunes, da Brasileirinhas, uma das maiores empresas de entretenimento adulto do País.

Ainda que tenha sido procurada por empresas americanas e europeias, a Brasileirinhas preferiu focar em seu novo nicho de mercado, de transmissão ao vivo de performances sexuais pela internet, o que impediu parcerias.

“Com a pirataria comendo solta, fazer filmes para os gringos é um bom negócio”, aponta Panda, diretor que usa um pseudônimo pois trabalha em uma agência de publicidade nos dias úteis, e não quer se vincular à “sacanagem”.

As empresas, entretanto, acham um aspecto desse aquecimento pouco excitante. “Os estrangeiros vêm para cá depois de já ter contratado os atores por redes sociais. Alugam uma casa por dois dias e filmam sem usar profissionais brasileiros. Só os atores lucram, e olhe lá”, afirma Panda. (Folhapress)

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Geral

Flavio Bolsonaro
Filho de Bolsonaro troca tiros com assaltantes no Rio
Porto Alegre tem 350 assaltos em transporte coletivo em um mês
https://www.osul.com.br/disparada-do-dolar-e-desvalorizacao-do-real-ajudam-a-incrementar-a-producao-de-filmes-porno-no-brasil/ Disparada do dólar e desvalorização do real ajudam a incrementar a produção de filmes pornô no Brasil 2016-04-12
Deixe seu comentário
Pode te interessar