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Economia Disparam as vendas dos supermercados

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Consumidor prefere comprar nesses estabelecimentos para comer em casa. (Foto: Divulgação)

Pesquisa realizada pela Alelo, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), revelou um crescimento expressivo nas transações realizadas em supermercados no mês de fevereiro, comparado ao mesmo período de 2024. O estudo Índices de Consumo em Supermercados (ICS) apontou um aumento de 8,9% no número de transações e uma alta de 19,6% no valor total transacionado. Além disso, o valor médio por transação cresceu 9,8%.

Na comparação entre janeiro e fevereiro de 2025, os supermercados tiveram um aumento de 1% no número de transações e de 2,2% no valor total transacionado, com crescimento de 1,1% no valor médio por transação. Regionalmente, Sudeste e Nordeste foram os destaques, com avanços de 4,4% e 3,1%, respectivamente.

Nos últimos 12 meses, o volume de vendas em supermercados aumentou 11,2%, enquanto o faturamento subiu 20,3%, impulsionado por um crescimento de 8,2% no valor médio por transação. O consumo manteve sua expansão em todas as regiões, especialmente no Norte (+35,7%) e Sul (+30%).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os preços da alimentação por domicílio registraram alta de 0,8% em fevereiro de 2025. No acumulado de 12 meses, a inflação do setor chegou a 7,1%.

Na análise do gerente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cristiano dos Santos, o aumento de 1,1% das vendas de supermercados em fevereiro – após recuo de 0,4% em janeiro e uma sequência de seis meses com taxas perto da estabilidade – está ligado a uma desaceleração da inflação de alimentos.

Em janeiro, os preços de alimentação no domicilio subiram 1,06%, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A alta, no entanto, desacelerou para 0,79% em fevereiro. No IPCA como um todo, a taxa passou de 0,16% em janeiro para 1,31% em fevereiro.

“[Essa alta de supermercados] também é por conta de um fenômeno relativo à inflação. A inflação acelerou de janeiro para fevereiro, mas o movimento foi contrário na alimentação do domicílio, que é a referência para o orçamento das famílias. Em janeiro, esse 1,06% estava acima da média do IPCA enquanto em fevereiro estava abaixo, tem esse reflexo também”, afirmou o gerente do IBGE.

Orçamento familiar

Para o presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), Fábio Queiróz, mesmo diante da alta da inflação sobre produtos alimentícios, o consumidor tem buscado mais os supermercados para suas compras, uma vez que a alimentação fora do lar impacta fortemente a renda familiar.

“Uma ida ao supermercado dá ao consumidor uma visão macro, não só de variedades de marcas de um mesmo produto, mas também a possibilidade de comparação de preços, permitindo uma escolha mais adequada ao seu orçamento. As famílias brasileiras estão optando por preparar e realizar mais refeições em casa, isso se reflete no aumento do consumo nos supermercados”, destacou o executivo.

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